Operação interdita clínicas e prende proprietário por suspeita de cárcere privado, em Tremembé: Entenda as irregularidades

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Operação interdita clínicas e prende proprietário por suspeita de cárcere
privado, em Tremembé

A ação identificou uma série de irregularidades nas clínicas de recuperação para pacientes com transtornos psíquicos e dependentes químicos e de bebidas alcoólicas.

1 de 1 Delegacia de Tremembé (SP) — Foto: Laurene Santos/TV Vanguarda

Delegacia de Tremembé (SP) — Foto: Laurene Santos/TV Vanguarda

Uma operação interditou duas clínicas de Tremembé (SP) e prendeu o proprietário delas em flagrante por suspeita de manter pacientes em cárcere privado. As interdições aconteceram na segunda (31) e nesta terça-feira (1°).

As clínicas, que atendiam homens e mulheres em duas unidades, no bairro Aterrado e no Centro de Tremembé, ofereciam recuperação para pacientes com transtornos psíquicos e dependentes químicos e de bebidas alcoólicas.

A operação foi realizada após o Ministério Público receber denúncias de que os pacientes não recebiam tratamento adequado nas clínicas. Além do MP, a força-tarefa reuniu o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp), a Polícia Civil e Vigilância Sanitária de São Paulo.

Segundo o Boletim de Ocorrência, “diversas irregularidades foram constatadas, sendo a referida clínica interditada pela Vigilância Sanitária Municipal”.

Ainda segundo o registro policial, os pacientes resgatados relataram à polícia casos de maus tratos, agressões e falta de higiene, mas não houve nenhuma situação de flagrante – leia mais detalhes abaixo.

O dono das clínicas ‘Equilíbrio’ foi identificado no Boletim de Ocorrência como Luiz Ernesto Basso, de 61 anos. Ele foi preso em flagrante. O DE acionou a defesa dele, que informou que não vai se manifestar. Na delegacia, ele também preferiu ficar em silêncio.

A Polícia Civil informou ainda que “de acordo com os pacientes, eles foram levados ao local de maneira involuntária”. O caso foi registrado como sequestro e cárcere privado.

O DE também acionou o Cremesp e a Vigilância Sanitária de SP, mas não teve retorno. O MP informou a Prefeitura de Tremembé foi acionada para realocar os pacientes das clínicas, mas a gestão municipal disse que não vai se manifestar.

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