Operação investiga comercialização ilegal em Goiás e Minas

Operação investiga comercialização ilegal em Goiás e Minas

A Operação Rota Sul foi desencadeada nesta quarta-feira (12/5) em Goiás e Minas Gerais. A ação conjunta envolve Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Rodoviária Federal (PRF), Polícia Federal (PF) e Receita Federal, que investigam suposto esquema de importação e comercialização ilegal de produtos oriundos do Paraguai nos municípios de Itumbiara, Goiânia, Morrinhos e Araporã (MG).

Foram cumpridos 26 mandados de busca e apreensão, nove mandados de prisão preventiva, uma medida cautelar de afastamento de função, três mandados de suspensão de atividade econômica de pessoas jurídicas, além de outras medidas cautelares diversas de prisão.

A Operação Rota Sul, nome que faz referência à rota utilizada pelos contrabandistas e que tinha como destino o sul do estado de Goiás, é fruto de investigação promovida pelo MPF, com apoio da Corregedoria da PRF, após denúncia de suposto envolvimento de policiais rodoviários federais.

As mercadorias ilegais consistiam em produtos eletrônicos, bem como diversos tipos de cosméticos e medicamentos de importação e comercialização proibidas no Brasil.

Os quatro policiais rodoviários federais supostamente envolvidos foram alvos de busca e apreensão em suas residências e nas unidades onde trabalhavam e responderão a Processo Administrativo Disciplinar.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos