Operação investiga roubo de 500 cabeças de gado em Goiás

Foto: Divulgação/PC

A Polícia Civil deflagrou nesta semana a Operação Setentrional Goiano que investiga o roubo de 500 cabeças de gado em cinco cidades do Estado. As investigações começaram no mês de junho, quando 50 animais foram furtados no município de Uruaçu. Em segui houve outras ocorrências nos municípios de São Luiz do Norte, Hidrolina, Itaguaru e Poragantu. As diligências foram realizadas por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Rurais (DERCR).

A equipe da DERCR cumpriu mandados de prisão temporária contra oito pessoas:

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De acordo com a polícia os suspeitos podem ser os membros efetivos da maior organização criminosa atuante na área de  roubo e furto de gado em Goiás. A polícia ainda aponta que o grupo praticou, em tese, os crimes de roubo, furto de semoventes e organização criminosa, investigada em seis inquéritos policias da Delegacia de Repressão a Crimes Rurais.

Os mandados de prisão foram cumpridos nas cidades de Acreúna, Jaraguá, Uruana, Indiara, Porangatu e Goiânia. Um caminhão boiadeiro, um VW/Gol e um reboque para o transporte de animais também foram apreendidos, além de várias cabeças de gado recuperadas.

Bezerra furtada em Porangatu e localizada na chácara de Ronaldo. Estava ferida em razão da superlotação de dois caminhões que comportavam 92 animais (Foto: Divulgação/PC)
Bezerra furtada em Porangatu e localizada na chácara de Ronaldo. Estava ferida em razão da superlotação de dois caminhões que comportavam 92 animais (Foto: Divulgação/PC)

As investigações ainda prosseguem. O nome da operação faz referência à região de atuação da organização. O prejuízo ocasionada às vítimas chega a quase R$ 1 milhão. A Operação Setentrional Goiano teve o apoio da Delegacia Regional de Polícia (DRP) de Goianésia para o cumprimento das prisões.

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Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

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