Operação Laço de Ouro fiscaliza sonegação fiscal

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Operação Laço de Ouro fiscaliza sonegação fiscal

A Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra a Ordem Tributária (DOT), com base em informações levantadas pela Gerência de Inteligência Fiscal da Secretaria da Economia de Goiás, deflagrou nesta sexta-feira, 30, a Operação Laço de Ouro.

A ação integrada visa combater os crimes de associação criminosa, fraudes e sonegação fiscal envolvendo um grupo de empresas do ramo de artigos country.

Laço de Ouro

“De acordo com as investigações, o grupo econômico se utilizava o Simples Nacional de forma fraudulenta, se beneficiando indevidamente de alíquotas menores do Regime. Além disso, usavam máquinas de cartão de crédito com CPF e CNPJ de terceiros. Em apenas uma empresa, constatou-se uma diferença de faturamento declarado de mais de R$ 6 milhões”, explica o titular da Delegacia Regional de Fiscalização (DRF) de Goiânia, Gerson Almeida.

Segundo Gerson Almeida, são cumpridos sete mandados de busca e apreensão, bem como quebras de sigilo fiscal nas empresas e escritórios localizados em Goiânia e Nerópolis. As buscas procuram identificar os responsáveis, apurar os crimes, recuperar os valores desviados e combater a concorrência desleal. O valor sonegado será levantado por meio das auditorias.

Há indícios de que os investigados e empresas utilizavam-se de empresas de fachada (“laranjas”), para vendas sem nota fiscal, omitirem receitas (“caixa dois”) e outras fraudes para sonegação de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS), ocultando ainda a existência do grupo econômico para se beneficiarem indevidamente do Simples Nacional.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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