Operação Lucro Fácil, Cadeia à Vista: Homem é preso por estelionato

Um homem de 28 anos foi preso na manhã desta quinta-feira (29) pela Polícia Civil de Goiás, por meio das Delegacias de Polícia (DPs) de Uruaçu e de Campinorte, suspeito de estelionato através da Operação Lucro Fácil, Cadeia à Vista. Paulo Roberto Dias Mendes é considerado um dos maiores estelionatários do norte goiano.

O autor fazia compras de diversas mercadorias em comércios de cidades do norte de Goiás e apresentava aos comerciantes um falso comprovante de pagamento, obtendo vantagem ilícita. Segundo o delegado responsável pelo caso, Fernando Martins, “Ele chegava no comércio, demonstrava interesse em alguma mercadoria, produto, falava para o comerciante que faria uma transferência eletrônica (TED). O comerciante acreditava, pois mostrava no celular que havia feito, mas ele não colocava a senha final para que o dinheiro fosse creditado na conta do empresário de quem comprava a mercadoria. O comerciante entregava o produto e, no dia seguinte, o dinheiro não caía na sua conta, quando percebia que havia caído em um golpe. Tentava ligar para ele, que não atendia o telefonema, e a mercadoria comprada já era repassada a terceiro”, explica. No geral, o autor comprava materiais de construção, pneus, bolas de arames, celulares e outros objetos.

O investigado possui mais de 20 boletins de ocorrência em andamento pelo crime de estelionato. Além do cumprimento de mandado de prisão, foi cumprido também um mandado de busca e apreensão em sua residência onde foram encontrados objetos relacionados ao crime, como aparelhos celulares, pen drives e documentos falsos.

Em suas redes sociais, o autor exibia um padrão de vida confortável, participando de eventos e pilotando moto náutica.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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