Operação Malote atua no comércio de peças veiculares furtadas

Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA), deflagrou, nesta quinta-feira, 3, a Operação Malote visando cumprimento de mandados judiciais deferidos pela 1ª Vara de Garantias da Capital de Goiânia.

A atuação policial ocorreu nos estados de Goiás e Pará, locais em que foram cumpridos 13 mandados judiciais de busca e apreensão. A investigação refere-se a furtos de kits de chaves para troca de rodas de caminhonetes, bem como estepes/rodas e outros componentes veiculares. As peças são furtadas de veículos deixados para manutenção em estabelecimentos comerciais em Goiânia.

Operação Malote

Os itens então são vendidos a comércios de peças, para oferta ao consumidor final. As pessoas jurídicas alvo de investigação são lojas que receberam componentes veiculares nas condições acima. Já no grupo de pessoas físicas, há investigados pela receptação e pelo furto praticado.

Houve intercâmbio de componentes entre empresa de Goiás e Pará e por essa razão a medida judicial é cumprida em dois endereços na cidade de Tucumã.

A operação leva o nome “malote” em referência ao tipo de envio. Sete pessoas são investigadas. Durante o cumprimento das medidas, após trabalho pericial do Laboratório de Identificação Veicular da Superintendência da Polícia Técnico-Científica, em Goiânia, um homem foi autuado em flagrante por receptação de uma peça que originalmente equipava um veículo furtado em outro estado.

 

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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