Operação nas rodovias autua 3.900 toneladas de grãos

Em 15 dias de trabalho, a Operação Safrinha de Milho, idealizada pela Receita Estadual para combater a evasão fiscal no transporte de grãos em Goiás, já autuou 3 mil toneladas de milho e 900 toneladas de soja.

Foram abordados mais de 7 mil caminhões de carga e quase 300 deles (3%) tinham alguma irregularidade. O crédito tributário envolvido na operação é da ordem de R$ 3 milhões, informa o gerente de Arrecadação e Fiscalização, Montaigne Mariano de Brito.

OPERAÇÃO

O transporte estava sendo feito sem documentação fiscal ou com notas insuficientes, em valores e quantidades menores que o encontrado nas carretas. Além da falta de notas, foram encontradas notas com inconsistência ou inidoneidade.

O trabalho nas rodovias goianas e federais que atravessam o estado começou em 1º de julho e prossegue até o final deste mês.

As operações são realizadas nas principais regiões produtoras, em Jataí, Rio Verde, Itumbiara, Morrinhos, Formosa, Luziânia, Catalão e Porangatu, e envolve equipe formada por 46 auditores fiscais, 35 servidores de apoio à fiscalização e 42 militares do Batalhão Fazendário da Polícia Militar.

“A fiscalização é intensa e acompanha o movimento da safra. Metade dos caminhões abordados foi parada na semana passada. Transportavam 1.300 toneladas de grãos”, afirma o coordenador do agronegócio da Economia, Gustavo Henrique Reis

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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