Operação Natal Integrado reduz roubos e furtos no comércio

A Operação Natal Integrado, desenvolvida pelo Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Segurança Pública (SSP), demonstra resultados positivos ao final da primeira semana de ações. De acordo com a pasta, houve redução nos crimes de roubo e furto a comércio no estado, com emprego de efetivo reforçado em 40% para garantir segurança a lojistas e consumidores.

Dados da pasta apontam o registro de oito roubos a comércio do dia 14, quando a iniciativa foi lançada, até 21 de novembro. No comparativo com as mesmas datas de 2023, há uma queda de 46,7% nas ocorrências, já que houve 15 casos no ano passado. Sobre os furtos, são 222 ocorrências no mesmo período de 2024, contra 247 em 2023, o que equivale a uma queda de 10,1%.

Natal Integrado

O incremento no policiamento atende a uma determinação do governador Ronaldo Caiado, que, na ocasião do lançamento, destacou a importância do trabalho. “O crime contra a vida é, sem dúvida alguma, o de maior relevância que temos de combater com austeridade, mas todos os demais crimes têm de ser confrontados com a mesma eficiência e rigidez”, disse.

A operação tem atuação conjunta das polícias Militar, Civil, Científica e Corpo de Bombeiros, além de apoio das polícias Federal e Rodoviária Federal. O secretário de Segurança Pública, Renato Brum, destaca que as ações vão continuar. “Este primeiro balanço já mostra que estamos promovendo segurança ao comerciante e aos clientes. Serão 45 dias de operação”, frisou.

Com duração até o final de dezembro, o trabalho busca não apenas reduzir a criminalidade, mas também reforçar a sensação de segurança para lojistas e consumidores durante o período natalino. Em Goiânia, alguns dos locais que recebem atenção especial são as regiões Central, Bairro Campinas e Rua 44, nas proximidades da rodoviária.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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