Operação ‘Natal Seguro’ em Manaus: marca de panetone é reprovada e mais de 6 mil produtos irregulares são apreendidos

Operação apreende mais de 6 mil produtos irregulares e reprova marca de panetone em Manaus

Uma ação de fiscalização realizada pelo Instituto de Pesos e Medidas do Amazonas (Ipem-AM), denominada ‘Natal Seguro’, resultou na apreensão de mais de 6 mil produtos fora das normas estabelecidas e na reprovação de uma marca de panetone. A operação teve abrangência no comércio de Manaus e Região Metropolitana durante os dias 2 a 16 de dezembro, conforme anunciado no balanço divulgado nesta quarta-feira (18).

Ao todo, foram fiscalizados 18,2 mil produtos característicos das celebrações natalinas, incluindo luminárias, brinquedos e alimentos tradicionais dessa época do ano, como panetones, frutas cristalizadas, nozes, castanhas, uvas-passas, peru, pernil, chester, tender e bacalhau. Os agentes do Departamento de Avaliação da Conformidade (Dconf) e do setor de pré-medidos inspecionaram minuciosamente esses itens.

O objetivo da operação foi garantir a qualidade dos produtos disponíveis no mercado amazonense, além de educar os consumidores sobre a importância do selo do Inmetro, dos padrões de qualidade e das informações em português nas embalagens, conforme destacou o diretor-presidente do Ipem-AM, Renato Marinho.

Durante os 14 dias de operação, 137 estabelecimentos foram visitados, resultando em 18 notificações emitidas para comercializações indevidas. As empresas notificadas terão um prazo de dez dias para apresentar defesa ao instituto, podendo receber multas que variam até R$ 1,5 milhão.

No que se refere aos produtos pré-medidos típicos das festas de fim de ano, como panetones, frutas cristalizadas, nozes, castanhas, uvas-passas, peru, pernil, chester, tender e bacalhau, cerca de 2,2 mil amostras foram coletadas em 37 estabelecimentos comerciais da região. Resultados de testes laboratoriais indicaram que uma marca de panetone e outra de frutas cristalizadas apresentaram peso abaixo do informado na embalagem, prejudicando os consumidores. Essas marcas foram autuadas e poderão receber multas significativas.

A fiscalização também abrangeu luminárias natalinas e brinquedos, totalizando 16 mil itens analisados. Deste total, 6,1 mil foram apreendidos por apresentarem irregularidades, principalmente no caso dos pisca-piscas, onde foram identificados plugues fora do padrão e sem certificação do Inmetro. Os brinquedos que não possuíam registro do Inmetro também foram retirados de circulação.

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Decisão de Justiça mantém empresa responsável por venda de ingressos do Festival de Parintins: Bois Caprichoso e Garantido criticam Governo do AM.

A decisão de justiça mantém a empresa responsável pela venda de ingressos do Festival de Parintins e reconhece a autonomia dos bois Caprichoso e Garantido na organização do evento. Caprichoso e Garantido criticam o Governo do AM por querer contratar uma nova empresa para a comercialização dos ingressos. O desembargador Flávio Humberto Pascarelli Lopes, do Tribunal de Justiça do Amazonas, suspendeu a medida cautelar do Tribunal de Contas do Estado (TCE-AM) que previa mudanças na gestão da venda de ingressos.

Com a decisão liminar, a Amazon Best Turismo e Eventos Ltda. continuará sendo responsável pela venda de ingressos do Festival de Parintins em 2025. As agremiações contestaram a tentativa do Governo do Amazonas de contratar uma nova empresa para o serviço e emitiram uma notificação extrajudicial à Secretaria de Cultura do Estado se posicionando contra a medida.

O governo estadual afirmou que a decisão de lançar um edital para contratar uma nova empresa de venda de ingressos atendeu a uma recomendação do TCE-AM para garantir transparência e competitividade no processo. O Ministério Público também havia entrado com uma ação na justiça para corrigir irregularidades no procedimento, porém a justiça indeferiu a ação.

Os bois Caprichoso e Garantido salientaram que a comercialização de ingressos é de responsabilidade das agremiações, respaldada no direito de arena e na propriedade intelectual sobre suas apresentações. Eles também ressaltaram que são os donos dos direitos autorais do festival e que o governo é apenas um patrocinador, junto com outras empresas privadas.

Caso o estado mude a empresa responsável pelos ingressos, os bois afirmam que isso impactaria o repasse dos valores para a realização do festival, podendo afetar as apresentações. Os bumbás notificaram a Secretaria de Estado de Cultura e Economia Criativa para cessar a licitação de qualquer serviço de gestão de venda de ingressos para o 58º Festival Folclórico de Parintins. A medida busca garantir a continuidade e o sucesso do evento.

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