Operação Old School: Maurício Sampaio é um dos investigados pelo MP-GO

Segundo informações do G1, o empresário Maurício Sampaio está entre os investigados da operação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) que apura irregularidades em dez obras públicas da antiga Agência Goiana de Transportes e Obras Públicas (Agetop). Ele foi acusado de mandar matar o radialista Valério Luiz em julho de 2012, em Goiânia.

A Operação “Old School” foi deflagrada na manhã de sexta-feira (30), quando foram cumpridos 21 mandados de busca e apreensão nas cidades de Goiânia (19), onde mora o empresário, Aparecida de Goiânia (1) e Senador Canedo (1).

 De acordo com o MP-GO, mandados foram cumpridos na casa de Maurício Sampaio porque existe a suspeita de que ele possa ser sócio oculto de diversas empresas do ramo de construção que teriam participado de obras. Documentos apreendidos na casa dele servirão de provas nas investigações.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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