Operação ‘Onipresença’ mira médica suspeita de manipulação de escalas em hospitais de MG: 4 mandados de busca e 1 de prisão cumpridos em Leopoldina

Nova fase de operação mira médica suspeita de chefiar esquema de manipulação de
escalas em hospitais de MG

Quatro mandados de busca e apreensão e um de prisão temporária estão sendo
cumpridos em Leopoldina nesta quinta-feira (19), após informações indicarem que
parte dos investigados realizou contatos com potenciais testemunhas e demais
suspeitos, com o objetivo de interferir na produção das provas.

A médica suspeita de chefiar um esquema de manipulação de escalas em hospitais
de Leopoldina e Além Paraíba
[https://diariodoestado.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2024/12/12/profissionais-de-saude-sao-investigados-por-esquema-criminoso-e-manipulacao-de-escalas-medicas-em-mg.ghtml]
é alvo da 2ª fase da operação ‘Onipresença’, realizada nesta quinta-feira (19).
O nome da profissional não foi informado pelo Ministério Público de Minas Gerais
(MPMG), responsável pela investigação.

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Na última terça-feira (17), quatro profissionais de saúde da área de anestesia
foram soltos após serem presos na primeira fase da ação
[https://diariodoestado.globo.com/mg/zona-da-mata/noticia/2024/12/18/medicos-que-manipulavam-escalas-medicas-em-hospitais-de-mg-sao-soltos-apos-cinco-dias-presos.ghtml].
Contudo, não foi informado se a chefe do grupo criminoso estava entre os
detidos.

Segundo o MPMG, estão sendo cumpridos quatro mandados de busca e apreensão e um
mandado de prisão temporária em Leopoldina
[https://diariodoestado.globo.com/mg/zona-da-mata/cidade/leopoldina/], após informações
indicarem que parte dos investigados realizou, direta ou indiretamente, contatos
com potenciais testemunhas e demais suspeitos, com o objetivo de interferir na
produção das provas.

Os anestesistas, que trabalhavam na Casa de Caridade Leopoldinense, são acusados
de cumprir plantões em outras cidades, como Além Paraíba
[https://diariodoestado.globo.com/mg/zona-da-mata/cidade/alem-paraiba/] e Muriaé
[https://diariodoestado.globo.com/mg/zona-da-mata/cidade/muriae/], no mesmo horário em
que deveriam atender pacientes do SUS no hospital de Leopoldina.

Além das prisões, a provedora da Casa de Caridade, Vera Maria do Valle Pires, e
a diretora técnica, Dr.ᵃ Donata, foram afastadas dos cargos, e a Prefeitura de
Leopoldina determinou a intervenção administrativa da unidade de saúde,
nomeando o secretário municipal de Saúde, Márcio Vieira Machado, como
interventor interino.

As investigações da Promotoria de Saúde de Leopoldina com o MP começaram em 2020
para apurar a execução de plantões simultâneos em locais e hospitais distintos,
cirurgias eletivas nos dias de plantões de urgência e anestesias simultâneas por
parte dos profissionais médicos investigados.

Com a evolução das apurações, foi constatada a prática de delitos ainda mais
graves, que geraram a exposição dos pacientes a riscos concretos. As investigações também revelaram práticas de fraudes, ocultação de erros
médicos e até subtração de materiais necessários à realização de cirurgias.

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Jô, ex-Corinthians e Atlético, é liberado após erro sistêmico

Jô, ex-Corinthians e Atlético, é solto

O atacante Jô, que já teve passagem pelo Corinthians e Atlético, foi solto nesta quinta-feira (19), um dia após ter sido detido por não pagar a pensão alimentícia de um dos seus filhos. Ele foi liberado do Centro de Remanejamento do Sistema Prisional (Ceresp) da cidade de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, no início da tarde, depois de um alvará de soltura ter sido emitido pela Justiça.

Segundo informações da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a detenção de Jô ocorreu após um mal-entendido decorrente de um erro sistêmico relacionado à falta de integração entre os sistemas do Tribunal de Justiça da Bahia (TJBA) e do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). A situação foi prontamente resolvida após a identificação do problema, com o alvará de soltura sendo expedido pela juíza da região de Itagibá (TJBA) e confirmado pelo juízo de Contagem.

Jô, atualmente atuando como atacante pelo Itabirito, foi detido em Contagem após um treino do time em que joga atualmente. Ele foi conduzido à delegacia da Polícia Civil, prestou depoimento e em seguida encaminhado ao Ceresp. O mandado de prisão foi emitido pela juíza Camilli Queiroz da Silva Gonçalves, do Tribunal de Justiça do Estado da Bahia.

Esta não é a primeira vez que Jô é detido por falta de pagamento de pensão alimentícia. Em maio deste ano, o atacante foi preso antes de uma partida entre o Amazonas, clube em que atuava na época, e a Ponte Preta. Ele permaneceu por uma noite detido em Campinas (SP) antes de ser liberado após regularizar a situação.

O jogador, de 37 anos, saiu da aposentadoria para atuar pelo Amazonas no início de 2024. Em setembro do mesmo ano, foi anunciado como reforço do Itabirito, equipe que disputará a primeira divisão do Campeonato Mineiro e a Série D em 2025. Com passagens pelo Corinthians, Atlético Mineiro, Manchester City, Everton, CSKA e Galatasaray, Jô possui um extenso currículo no futebol nacional e internacional.

Podemos recordar Jô como campeão da Libertadores pelo Atlético Mineiro em 2013 e sua participação na Copa do Mundo pela Seleção Brasileira em 2014. Apesar dos recentes problemas relacionados à pensão alimentícia, o atacante segue sua carreira nos gramados, buscando novas oportunidades e conquistas.

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