Operação Ophius: combate à venda ilegal de morfina por enfermeiros

Em uma operação coordenada pela Polícia Civil de Goiás, a 1º Delegacia de Polícia de Trindade – 16ª DRP, deflagrou a Operação Ophius com o objetivo de reprimir o uso e o comércio ilegal de morfina envolvendo profissionais de saúde. A ação, realizada na manhã de 16 de outubro, visou cumprir seis mandados de busca e apreensão em Goiânia e Trindade.
A investigação teve início após a morte de uma técnica de enfermagem do Hospital Estadual de Trindade (Hetrin), que morreu devido a uma overdose de morfina. A polícia verificou que a técnica se auto medicava com o medicamento, o que levantou suspeitas sobre o uso indevido de morfina entre os profissionais de saúde.
A investigação concluiu que técnicos de enfermagem e enfermeiros estavam negociando morfina para terceiros, além de se auto medicarem. Os crimes investigados incluem peculato, associação criminosa, tráfico de drogas e homicídio. Esses crimes são graves e refletem a seriedade da situação encontrada.
A ação policial contou com o apoio da direção do hospital, que colaborou ativamente com a investigação. A operação envolveu a execução de seis mandados de busca e apreensão. 
A direção do Hospital Estadual de Trindade colaborou integralmente com a investigação, fornecendo informações e apoio necessário para a realização da operação. Essa colaboração foi fundamental para o sucesso da ação policial e demonstra o compromisso do hospital em manter um ambiente seguro e ético.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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