Passageiros do Aeroporto Internacional Tom Jobim, popularmente conhecido como Galeão, voltaram a enfrentar longas filas nesta quarta-feira devido a uma operação-padrão realizada pelos auditores da Receita Federal. A categoria está em protesto reivindicando aumento de salários para compensar perdas inflacionárias. Algumas pessoas relatam esperas de até cinco horas para passar pela alfândega, devido à quantidade de inspeções aumentadas pelos agentes.
A operação-padrão causou transtornos no fluxo de passageiros no Galeão, com muitos relatando a demora no processo de vistoria das bagagens. Os auditores fiscais adotaram esse procedimento como forma de pressionar por melhores condições de trabalho e remuneração. O movimento é parte de uma greve da categoria, que busca reajustes salariais diante da inflação.
Em relatos dos passageiros, é possível observar a insatisfação com a situação. Além das longas filas, há reclamações sobre a falta de estrutura para atender a demanda causada pela operação-padrão. O dentista Ciro Geraldo de Oliveira, por exemplo, aguardava há horas a chegada de seu filho e neto, vindos da Noruega, e destacou a demora na inspeção das malas.
Essa não é a primeira vez que os auditores da Receita Federal realizam esse tipo de protesto no Galeão. Nas últimas semanas, houve relatos de passageiros enfrentando dificuldades devido à operação-padrão. A falta de previsão para normalização do processo de vistoria das bagagens gera desconforto entre os viajantes, que dependem da agilidade no desembaraço aduaneiro para seguir com suas viagens.