Operação Perspicuus: MP investiga improbidade em Salvaterra, Marajó

Operação do MP investiga suspeitas de improbidade administrativa na Prefeitura de Salvaterra, no Marajó

Um mandado de busca e apreensão foi cumprido por agentes do Gaeco.

Operação Perspicuus faz busca e apreensão para investigar suspeitas de improbidade praticados pela Prefeitura Municipal de Salvaterra. — Foto: Reprodução / MPPA

A operação “Perspicuus” cumpriu um mandado de busca e apreensão na Prefeitura de Salvaterra, no arquipélago do Marajó, no Pará, para investigar suspeitas de irregularidades administrativas, omissões de transparência pública e possíveis atos de improbidade administrativa. O DE pediu posicionamento da prefeitura e aguardava retorno até a última atualização da reportagem.

O mandado foi cumprido na terça-feira (3) pelo Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (GAECO), do Ministério Público do Pará (MPPA), com o apoio do Grupo de Atuação Especial de Inteligência e Segurança Institucional (GSI).

Segundo o DE, a Prefeitura Municipal deixou de lançar no Portal da Transparência uma despesa de R$ 310 mil contraída com empresa de construção civil. E também, de acordo com as investigações, deixou de registrar a aplicação da quantia de R$ 500 mil de uma emenda parlamentar destinada à construção e ampliação de unidades de saúde na cidade.

O DE aponta que os atos “contrariam disposições da Lei de Acesso à Informação e da Lei de Responsabilidade Fiscal”.

APREENSÕES

O cumprimento da medida cautelar autorizada pela Justiça tinha como objetivo apreensão de documentos físicos e digitais, além de equipamentos e suportes digitais de armazenamento em que o conteúdo se relacionasse com as duas despesas investigadas.

A equipe, segundo o DE, cumpriu a decisão judicial e encontrou todas as caixas e pastas referentes aos anos de 2023 e 2024 vazias.

Os agentes apreenderam somente o extrato de empenho sem a indicação detalhada da despesa, além de um extrato bancário que comprova a transferência de um dos valores.

A documentação apreendida será objeto de análise pela Promotoria de Justiça de Salvaterra.

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Policiais Militares em treinamento para fiscalização do trânsito em Belém: parceria com prefeitura

Policiais militares iniciam treinamento para fiscalização do trânsito em Belém

Convênio entre a prefeitura e a Polícia Militar terá o prazo de 48 meses,
podendo ser prorrogado.

1 de 1 Imagem ilustrativa de viaturas da Polícia Militar do Pará — Foto: Marco
Santos/Agência Pará

Imagem ilustrativa de viaturas da Polícia Militar do Pará — Foto: Marco
Santos/Agência Pará

Policiais Militares que devem atuar no trânsito de Belém
[https://de.globo.com/pa/para/cidade/belem/] começaram o treinamento. A parceria
entre governo do Estado e a administração municipal foi anunciada pelo prefeito
Igor Normando no dia da posse.

Segundo o Governo do Pará, 176 policiais vão fiscalizar o trânsito e a
capacitação busca promover a adaptação às novas normas, técnicas e legislações
relacionadas ao trânsito e à segurança pública.

Em 2022, a Superintendência Executiva de Mobilidade Urbana de Belém (Semob)
tinha no efetivo 149 agentes de trânsito para atender a demanda de veículos na
capital. Em 2024, esse número caiu para 136 agentes.

Com uma frota estimada em 533.014 veículos, é como se um agente de trânsito
fosse responsável por fiscalizar quase 4 mil automóveis.

> “Belém deveria ter no mínimo 400 agentes de trânsito, do município. Uma
> quantidade para você realmente fiscalizar e operar o trânsito, até porque você
> tem Belém, a ilha de Outeiro, o distrito de Icoaraci e Mosqueiro”, diz o
> especialista em trânsito Benedito França.

PM recebe treinamento para atuar no trânsito de Belém
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PM recebe treinamento para atuar no trânsito de Belém

Ainda segundo o governo do Pará, o convênio entre a prefeitura e a Polícia
Militar terá o prazo de 48 meses, podendo ser prorrogado. O trabalho dos
militares será de “caráter mais educativo”.

Segundo o especialista de trânsito, o convênio é previsto pelo Código Brasileiro
de Trânsito e deve ser usado em caráter emergencial.

“Como o poder público municipal não tem o quantitativo mínimo necessário. A
forma mais rápida de você dar uma resposta ao cidadão, à sociedade, é a
realização desse convênio, para que você tenha a efetivação da fiscalização no
trânsito de Belém”, afirma Benedito França.

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