Operação policial em Paranavaí: Falso advogado entre 28 presos por tráfico e lavagem de dinheiro, diz PCPR

Falso advogado é alvo de operação com 28 prisões em Paranavaí, diz polícia

Delegado Gilson Matos informou que objetivo da operação foi desarticular organização criminosa ligada a tráfico de drogas e lavagem de dinheiro. DE tenta identificar defesas dos suspeitos.

1 de 1 A PCPR informou que 150 policiais civis participaram da Operação Operários; — Foto: PC-PR

A PCPR informou que 150 policiais civis participaram da Operação Operários; — Foto: PC-PR

Um homem suspeito de atuar como falso advogado foi alvo de uma operação da Polícia Civil do Paraná (PCPR) na manhã desta quarta-feira (11) em Paranavaí, no noroeste do Paraná.

No total, 28 pessoas – contando com o homem – foram presas, suspeitas de participarem de uma organização criminosa ligada ao tráfico de drogas e à lavagem de dinheiro.

As investigações começaram em abril, depois de flagrantes de tráfico de drogas na cidade, e a operação visou cumprir 16 mandados de prisão e 34 de busca e apreensão.

“Com o desenvolvimento da investigação, a PCPR identificou novas células do grupo criminoso, levando à expedição das ordens judiciais”, afirma a corporação.

Entre os alvos, estava o suspeito de atuar como falso advogado. Conforme a PCPR, ele usou o número de registro da Ordem de Advogados do Brasil (OAB) de outro profissional durante um interrogatório e foi identificado como integrante da organização.

O nome dele e dos outros suspeitos não foram revelados e DE tenta identificar as defesas deles.

A operação envolveu aproximadamente 150 policiais civis, além de 40 viaturas, helicóptero e cães policiais da PCPR.

Foram apreendidos seis quilos de maconha, porções de crack e cocaína, arma de fogo, munições, cerca de R$ 5 mil em espécie, além de celulares e balanças de precisão.

“A operação é resultado de um trabalho investigativo minucioso, que identificou o líder da organização criminosa e as ramificações de seu tráfico de drogas. As diligências investigativas foram cruciais para desarticular a estrutura do grupo e combater a violência e o crime organizado na região”, afirma o delegado Gilson Matos.

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Tragédia em família: Bolo de confraternização em Torres mata três e deixa dois internados; casos de intoxicação investigados

Era uma tradição da família’, diz amiga de vítima sobre bolo de confraternização em Torres; três morreram e dois estão internados

Os corpos das vítimas foram levados para necropsia, que irá atestar a causa da morte. De acordo com a Polícia Civil, a suspeita é de intoxicação alimentar ou envenenamento. O doce foi recolhido e também será analisado.

Três pessoas morreram após consumir bolo em Torres. Uma amiga de uma das vítimas relatou que o preparo do alimento era um hábito familiar nas festividades de fim de ano.

As primeiras vítimas foram identificadas como Maida Berenice Flores da Silva, 58 anos, e Tatiana Denize Silva dos Santos, de 43 anos. Elas eram tia e sobrinha, segundo informações da Polícia Civil. Uma terceira mulher faleceu no hospital na noite de terça-feira. Seu nome não foi divulgado.

As três mortes ocorreram com intervalo de algumas horas. As duas primeiras vítimas tiveram parada cardiorrespiratória, conforme o Hospital Nossa Senhora dos Navegantes de Torres. A terceira teve como causa do óbito “choque pós intoxicação alimentar”.

Outras três pessoas da mesma família buscaram cuidados médicos e uma delas já recebeu alta. A mulher responsável pela preparação do bolo e uma criança de 10 anos permanecem hospitalizadas. Ambos consumiram o alimento.

Segundo a Polícia Civil, sete membros da mesma família estavam reunidos em uma casa em um café da tarde, quando começaram a passar mal. Apenas uma pessoa não consumiu o bolo. A investigação foi iniciada e os corpos foram encaminhados para necropsia, enquanto os alimentos foram recolhidos para serem periciados.

O delegado responsável pela investigação informou que havia alimentos vencidos na residência, além de um frasco contendo um líquido branco suspeito, que será periciado. A polícia descobriu que o ex-marido da mulher que preparou o bolo faleceu em setembro por intoxicação alimentar. Agora, um inquérito foi aberto, e a exumação do corpo foi solicitada.

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