Operação policial fecha escolas na Penha após confrontos e incêndios: entenda o caso e os desdobramentos.

Seis escolas municipais amanheceram fechadas na região do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio, nesta quarta-feira (4), por conta do clima de insegurança devido à megaoperação que foi feita pela Polícia Civil nesta terça (3). As escolas estaduais e as unidades de saúde funcionam normalmente, de acordo com as pastas responsáveis. Uma pessoa morreu e outras seis ficaram feridas, sendo que uma jovem segue em estado grave no Hospital Getúlio Vargas.

No total, 13 pessoas foram presas durante a operação, um suspeito morreu e seis pessoas ficaram feridas. Três ônibus foram incendiados por criminosos, causando um clima de tensão na região. As chamas atingiram a fiação das ruas e o combustível vazou para a calçada, colocando em risco a segurança dos moradores e de quem passava pelo local. Segundo dados da RioÔnibus, este já é o 117º ônibus incendiado somente este ano na cidade.

A operação na Penha foi mais uma fase da Operação Torniquete, que tem como objetivo combater o roubo de cargas e de veículos na região. Durante a ação, chefes do tráfico eram procurados, incluindo o traficante Edgar Alves de Andrade, conhecido como Doca. Além disso, os policiais buscavam prender criminosos foragidos de outros estados que estavam escondidos na Penha, contribuindo para a criminalidade na região.

Os confrontos começaram logo cedo, por volta das 5h20, segundo relatos de moradores. Tiroteios e incêndios de barricadas foram registrados, gerando um clima de apreensão na comunidade. Uma equipe da Coordenadoria de Recursos Especiais (Core) foi enviada para o local, juntamente com outros 200 agentes de 18 unidades policiais. A ação visava cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra traficantes do Comando Vermelho responsáveis por diversos crimes na região.

Os moradores da Penha relataram ter visto ao menos 5 blindados circulando pelas comunidades, além de um helicóptero sobrevoando a região. A Polícia Militar e o Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado do Ministério Público do Rio de Janeiro também participaram da operação, reforçando a segurança no local. O objetivo era desarticular as ações do tráfico de drogas e garantir a ordem pública na área.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Maquinista da SuperVia se transforma em Papai Noel para alegrar Natal de crianças em comunidade no Rio de Janeiro

Um maquinista da SuperVia teve a brilhante ideia de se transformar em Papai Noel para alegrar o Natal de 19 crianças da comunidade de Costa Barros, no Rio de Janeiro. Essa atitude generosa foi possível graças a uma parceria entre a concessionária e a ONG Mãos Solidárias. Os presentes foram escolhidos com muito carinho pelos colaboradores da empresa, que adotaram cartinhas das crianças.

No emocionante dia da entrega dos presentes, as crianças tiveram a oportunidade de andar de trem até a estação Central do Brasil, onde foram surpreendidas com a presença do Papai Noel – na verdade, o maquinista Rodrigo Barcel – e da analista de segurança operacional Ana Bastos. As crianças ficaram encantadas com os presentes recebidos, como as bonecas que alegraram as netas da dona de casa Ana Paula Caetano Rodrigues, Jasmim Akila e Thifane Vitoria, de 6 anos.

Emocionada, Ana Paula destacou a importância do gesto solidário: “Elas nunca tinham andado de trem e ficaram fascinadas. Também foi muito importante para alegrar o coração delas e mostrar que na nossa comunidade não há só criminalidade. Há esperança também. Agradeço muito a ONG e a SuperVia por terem apadrinhado nossas crianças”. A ação não só levou alegria às crianças, como também mostrou que pequenos gestos podem fazer toda a diferença na vida de quem mais precisa.

Esse lindo gesto reforça a importância do espírito de solidariedade e do cuidado com o próximo, especialmente em épocas como o Natal. A SuperVia, em parceria com a ONG Mãos Solidárias, demonstrou que é possível transformar vidas e levar esperança por meio de pequenos gestos de gentileza e generosidade. Que mais iniciativas como essa possam inspirar outras empresas e organizações a fazerem a diferença na vida de crianças e famílias em situações de vulnerabilidade.

A atitude do maquinista Rodrigo Barcel, que se vestiu de Papai Noel para entregar os presentes, mostra o quanto cada um de nós pode contribuir para um mundo mais solidário e acolhedor. A emoção das crianças ao receberem os presentes é um lembrete do poder transformador do amor e da bondade. Que histórias como essa possam inspirar mais pessoas a se engajarem em ações que tragam alegria e esperança para aqueles que mais precisam, especialmente durante o Natal.

A parceria entre a SuperVia e a ONG Mãos Solidárias é um exemplo de como a união de esforços pode resultar em impactos positivos na sociedade. A empresa, ao promover essa ação solidária, mostra seu compromisso com a responsabilidade social e o bem-estar das comunidades em que atua. Que mais empresas sigam esse exemplo e se envolvam em projetos que promovam a inclusão, a solidariedade e a empatia, contribuindo para um mundo mais justo e igualitário para todos.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp