Operação policial investiga clínica de estética em Goiânia por danos em procedimentos estéticos

Proprietários de um estabelecimento de beleza em Goiânia e técnicos estão sendo investigados em uma operação policial após pacientes relatarem danos físicos decorrentes de procedimentos estéticos. De acordo com a Polícia Civil, os técnicos envolvidos não possuíam formação adequada para realizar os procedimentos, e a investigação indica que os materiais e produtos utilizados eram impróprios.

A Delegacia Estadual de Investigações Criminais, localizada em Goiânia, Goiás, está coordenando as ações da operação. Os proprietários da clínica de estética, juntamente com os técnicos envolvidos, estão tendo mandados de prisão, busca e apreensão cumpridos contra eles. A falta de qualificação profissional dos responsáveis é um dos pontos centrais da investigação.

Até o momento da última atualização deste conteúdo, o DE não havia conseguido contatar as defesas dos envolvidos para comentar sobre as acusações. A gravidade dos danos físicos relatados pelos pacientes levou às medidas enérgicas por parte das autoridades, visando garantir a segurança e a integridade dos cidadãos que buscam por procedimentos estéticos.

Além da negligência na formação dos responsáveis, a investigação também revelou a utilização de materiais e produtos inadequados nos procedimentos realizados na clínica. A operação não se restringe apenas a Goiânia, pois mandados também estão sendo cumpridos em Anápolis, cidade localizada a 55 km da capital, como parte das ações em andamento.

Os envolvidos tiveram seus bens, contas bancárias e valores bloqueados pelas autoridades, resultando na apreensão de um montante total de R$ 2,5 milhões, além de um helicóptero avaliado em R$ 8 milhões. Essas medidas têm o intuito de penalizar os responsáveis pelas infrações cometidas e garantir que a justiça seja feita em relação aos danos causados aos pacientes.

Para mais notícias sobre a região de Goiás e atualizações sobre esta operação em curso, você pode acessar o site do DE. A preocupação com a segurança e a qualidade dos serviços prestados em clínicas de estética e procedimentos cirúrgicos é um tema relevante que deve ser tratado com seriedade pelas autoridades competentes.

A população de Goiânia e região está atenta às investigações em andamento e espera que casos como este sirvam de alerta para a importância de garantir a qualificação dos profissionais e a adequação dos materiais utilizados em procedimentos estéticos. A segurança e a saúde dos pacientes devem estar sempre em primeiro lugar, como prioridade em qualquer estabelecimento que ofereça esse tipo de serviço.

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Servidor público de Cidade Ocidental desvia dinheiro para mansão e casamento: investigação da PF!

Servidor público com salário de R$ 10 mil está sendo investigado por desviar dinheiro da Prefeitura de Cidade Ocidental para custear uma mansão, viagens e até mesmo um casamento de luxo. Durante a fase inicial da investigação, o prefeito do município foi afastado do cargo. Uma desembargadora revelou novos ‘indicativos’ de desvio de recursos por parte dos suspeitos. A Polícia Federal deflagrou uma operação contra a corrupção na Prefeitura de Cidade Ocidental.

O ex-pregoeiro e ex-secretário municipal da Prefeitura de Cidade Ocidental é alvo da investigação por desviar verbas públicas do município para custear seu padrão de vida extravagante. Com um salário acima de R$ 10 mil, de acordo com o portal da transparência, a movimentação financeira suspeita chamou a atenção dos investigadores. A Operação Ypervoli realizou 16 mandados de busca e apreensão em Goiás e no Distrito Federal, como parte das investigações iniciadas em setembro e que resultaram na prisão do ex-secretário e no afastamento do prefeito Fábio Correa (PP) do cargo.

Além das medidas já tomadas, a desembargadora federal Solange Salgado da Silva determinou o afastamento de outros suspeitos, como o ex-secretário de Educação e um supervisor escolar, no decorrer das investigações sobre supostos atos de corrupção na prefeitura. Contudo, até a última atualização da reportagem, a defesa dos suspeitos não havia sido contatada pela mídia.

O prefeito Fábio Correa, a Prefeitura de Cidade Ocidental e a OAB-DF foram procurados pelo g1 para se manifestarem sobre o assunto, mas não houve retorno até o momento. Gabriel Paixão, ex-secretário investigado, adquiriu um veículo avaliado em R$ 350 mil de uma empresa com contratos com a prefeitura, levantando suspeitas sobre as licitações do próprio Gabriel. Outras casas e despesas de alto valor foram identificadas durante as investigações.

A desembargadora destacou que a investigação avançou para descobrir ilicitudes ainda maiores, com indícios de malversação de recursos públicos em volumes significativamente maiores do que os inicialmente identificados. A compra de uma casa e as despesas do casamento de Gabriel em agosto deste ano, ambas custeadas por empresas com contratos com a prefeitura, chamaram a atenção das autoridades.

Em uma etapa anterior, o prefeito Fábio Correa foi afastado durante uma operação que envolveu a Polícia Federal e a CGU, resultando em investigações sobre fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro. A Operação Ypervoli visa desmantelar uma organização criminosa que atua em Goiás e no Distrito Federal, com estimativas de desvios superiores a R$ 65 milhões em contratos de saúde e serviços de manutenção. Medidas cautelares e mandados de busca foram cumpridos durante a operação.

Em resumo, a corrupção na Prefeitura de Cidade Ocidental envolve diversos suspeitos, incluindo ex-secretários e empresas com contratos com o município. O desvio de recursos públicos para fins pessoais, como a compra de imóveis e despesas de casamento, levanta preocupações sobre a transparência e a legalidade dos processos na administração pública. A operação contra a corrupção visa combater essas práticas ilícitas e garantir a integridade na gestão dos recursos públicos da cidade.

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