Operação policial na Coreia do Sul investiga presidente por golpe

A polícia da Coreia do Sul realizou uma operação nesta quarta-feira (10) em relação à acusação de golpe contra o presidente Yoon Suk Yeol. Agentes conduziram buscas no gabinete presidencial, bem como nas sedes da polícia federal e do serviço de segurança sul-coreanos. As autoridades estão investigando a tentativa de golpe atribuída a Yoon, que está sendo acusado de insurreição.

Durante a operação, ex-ministro da Defesa tenta suicídio no centro de detenção. O ex-ministro, cuja identidade não foi revelada, teria sido detido em conexão com o suposto golpe. A tentativa de suicídio aumenta a tensão em meio às investigações em andamento. As autoridades sul-coreanas estão empenhadas em esclarecer os eventos relacionados ao presidente Yoon e o possível envolvimento de outros suspeitos.

As buscas realizadas nas instalações oficiais visam coletar provas e informações que possam colaborar com as investigações em curso. A operação policial revela a gravidade das acusações contra o presidente sul-coreano e a importância de esclarecer os fatos. Com a tentativa de golpe e a subsequente investigação, a Coreia do Sul enfrenta uma crise política que levanta questionamentos sobre a estabilidade do governo e a segurança nacional.

As autoridades estão lidando com a situação de forma cautelosa e diligente para garantir a transparência e a justiça no processo de investigação. Os desdobramentos da operação policial despertam interesse nacional e internacional, uma vez que o caso envolvendo o presidente Yoon tem repercussões significativas. As informações obtidas durante as buscas são fundamentais para esclarecer o ocorrido e determinar as responsabilidades envolvidas no suposto golpe presidencial.

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Professora agredida e com perda de audição relata que só dorme com remédios: ‘Tenho pesadelos’ – Polícia Civil investiga caso

Professora que perdeu parte da audição após ser espancada durante 2 horas pelo ex diz que só dorme à base de remédios: ‘Tenho pesadelos’

Sem os remédios, ela relata que acorda no meio da madrugada, no mesmo horário que a agressão começou. A Polícia Civil investiga o caso.

A professora Livia Alves Branquinho que perdeu parte da audição após ser espancada pelo ex contou, à TV Anhanguera, que toma remédios para poder dormir. O ex-companheiro, um professor de jiu-jitsu, a agrediu por duas horas após acessar o telefone dela durante a madrugada em Goiânia.

O DE fez contato com o professor de jiu-jítsu, mas não teve retorno até a última atualização desta reportagem.

Ela relatou que, sem tomar os remédios, ela acorda no meio da madrugada. “Estou tomando quatro remédios para dormir, porque, sem o medicamento, chega na madrugada, no mesmo horário, eu acordo com pesadelo”, contou.

Ao DE, ela relatou que já fazia tratamento psiquiátrico e psicológico, mas teve que aumentar porque não consegue mais dormir. “Eu tive que aumentar o uso de remédio, aumentar as minhas terapias, modificar o tipo de terapia que eu fazia para poder ir reestruturando esse processo na minha cabeça”.

Lívia contou que, no dia que foi agredida, o ex-companheiro entrou nas redes sociais dela e leu mensagens que causaram ciúmes nele. O professor de jiu-jitsu a acusou de estar traindo ele. “Ele me acordou de madrugada como se nada estivesse acontecendo e ele começou a me bater, (…) dando tapa, murro, tentando me enforcar. Do jeito que eu estava na cama, ele me bateu na cama, deitada”, relatou Lívia.

Por conta de uma infecção gerada após as pancadas dos dois lados, Lívia relatou que perdeu em torno de 30% da audição dos dois ouvidos. Segundo ela, a lesão é irreversível. Além disso, ela relatou que teve lesão nos olhos e ficou com visão dupla, mas que ainda vai fazer uma correção para tentar voltar à visão normal.

A professora conta que o relacionamento com o ex já tinha dois anos e que ele nunca tinha se mostrado violento. Ela disse acreditar que não havia denúncia contra ele por ele fazer ameaças após as agressões.

“Ele me ameaçou no mesmo dia da agressão. Quando eu tentei sair, ele falou que não era para eu sair do jeito que eu estava porque quem me visse ia querer denunciar e que, se ele fosse preso, ele sairia da cadeia. Quando ele saísse, ele ia matar todo mundo da minha família e eu iria ser a última”, relatou Lívia, que tem duas filhas de outro relacionamento.

Lívia contou, ao DE, que quando a agressão aconteceu, as filhas não estavam morando com ela e só ficavam com ela aos finais de semana. “Graças a Deus nesse final de semana elas não estavam comigo”, explicou.

A Polícia Civil informou ao DE que o caso está sendo investigado pela Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam). A reportagem não conseguiu mais detalhes sobre as investigações porque casos de violência contra a mulher correm em sigilo.

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