Operação policial prende integrantes de torcida organizada

Em uma série de operações recentes, a Polícia Civil de Goiás tem desmantelado grupos de torcidas organizadas envolvidos em diversos crimes graves. Essas ações são resultado de investigações minuciosas e demonstram o compromisso das autoridades em combater a violência e a criminalidade associada a esses grupos.
 
A Operação Reincidentes, deflagrada em setembro de 2024, teve como alvo integrantes da Torcida Esquadrão Vilanovense (TEV) e do grupo autointitulado Turma do Pocoio. Esses indivíduos são investigados por crimes de associação criminosa, lesão corporal leve e três roubos majorados com uso de arma branca e de arma de fogo. As investigações iniciaram após uma emboscada a três torcedores do Goiás Esporte Clube, que resultou em espancamento violento e subtração de pertences das vítimas.
 
Durante a Operação Reincidentes, a Polícia Civil cumpriu nove mandados judiciais, sendo quatro de prisão e cinco de busca e apreensão. Foram presas quatro pessoas, incluindo o líder do grupo, e apreendidas armas brancas e material ligado à torcida organizada. Além disso, a operação destacou que alguns dos investigados já haviam sido alvo de outra operação policial, a Operação Jogo Sujo, devido a outras emboscadas criminosas realizadas em abril e maio do mesmo ano.
 
Em outubro de 2024, outra operação policial resultou na prisão de seis integrantes de uma torcida organizada. Esses suspeitos são investigados pela prática dos crimes de associação criminosa, lesão corporal leve e seis roubos majorados pelo concurso de pessoas. Essa ação é mais uma em uma série de operações que visam desmantelar grupos criminosos associados a torcidas esportivas.
 
Os integrantes presos nas operações enfrentarão processos judiciais por uma variedade de crimes, incluindo associação criminosa, lesão corporal e roubos majorados. A gravidade dos crimes e a reiteração de ações criminosas por parte de alguns dos investigados podem resultar em penas severas. Além disso, a divulgação da identificação dos presos foi feita de acordo com a legislação vigente, visando a possibilidade de identificação de novas vítimas.
 
As autoridades estão combatendo a violência associada a torcidas organizadas através de operações integradas e investigações minuciosas. A colaboração entre diferentes unidades policiais, como a Coordenadoria de Operações e Recursos Especiais (Core/GT3), tem sido crucial para o sucesso dessas operações. Além disso, a aplicação rigorosa da lei e a prisão de líderes e integrantes desses grupos são medidas eficazes para desmantelar essas organizações criminosas.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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