Operação prende 10 suspeitos de comercializarem rebite na BR 153

Uma ação conjunta da Polícia Rodoviária Federal (PRF) com a Polícia Civil prendeu dez pessoas relacionadas à comercialização de anfetaminas na região centro-norte do estado na última quinta-feira, 25.

Os mandados foram cumpridos em estabelecimentos comerciais e residências que vendem rebites a caminhoneiros nos municípios de Rianápolis, Campinorte, Mara Rosa e Porangatu.

Levantamentos realizados pela polícia desde o último mês de março apontaram que motoristas profissionais adquirem com certa facilidade os medicamentos proibidos em postos de combustíveis, lojas de acessórios e restaurantes localizados às margens da BR-153.

As substâncias são utilizadas pelos condutores para inibir o sono e ampliar o tempo na direção do veículo, provocando, em muitos casos, efeitos colaterais que potencializam os acidentes de trânsito e colocam em risco a vida de quem transita pelas rodovias.

Durante a investigação, a polícia constatou que, em pelo menos dois estabelecimentos, além das anfetaminas, ocorre também a venda de cocaína e outras drogas a motoristas de veículos de carga.

De acordo com a PRF, o monitoramento dos casos de caminhoneiros que fazem uso de substâncias proibidas é feito diariamente nas fiscalizações rotineiras, com abordagens a veículos de carga e a observação do tempo de direção.

Uma pesquisa realizada pela corporação com motoristas profissionais no último ano em todo Brasil, apontou que de 10 mil caminhoneiros entrevistados, 35% confessaram que fazem uso frequente de substância proibida para aumentar o tempo de direção.

Em 2016, aconteceram 34.771 acidentes envolvendo caminhões nas rodovias federais em todo o país, 26% a menos que em 2015, quando foram registrados 47.010 acidentes envolvendo veículos de carga.

O balanço da Operação resultou em dez prisões, com a apreensão de 1.192 comprimidos de medicamentos, 04 armas de fogo, um veículo e porções de cocaína e crack, durante a ação a PRF e a Polícia Civil utilizaram 20 viaturas e 60 policiais.

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Piloto de F1 Yuki Tsunoda fica detido na imigração dos EUA por três horas e quase perde o GP de Las Vegas

Yuki Tsunoda, piloto da equipe RB na Fórmula 1, enfrentou um imprevisto bastante inusitado antes de participar do GP de Las Vegas neste fim de semana. O japonês foi detido na imigração dos Estados Unidos por cerca de três horas, correndo o risco de ser mandado de volta ao Japão e perder a corrida. O motivo? O agente da imigração não acreditou que ele fosse um piloto de F1, pois estava de pijama.

Tsunoda, que já havia estado nos EUA recentemente para o GP de Austin, no Texas, e para o de Miami em maio, explicou que não compreendeu o motivo da parada, já que estava com toda a documentação correta. “Estava de pijama, então talvez eu não parecesse um piloto de F1. Durante a conversa, até me perguntaram sobre o meu salário, o que foi desconfortável. Eu não conseguia dizer nada e senti muita pressão”, comentou o piloto.

O japonês revelou que, mesmo com a documentação adequada e o visto, não foi permitido que ele ligasse para sua equipe ou para a Fórmula 1 para esclarecer a situação. “Eu queria ligar para a equipe ou para a F1, mas na sala da imigração não podia fazer nada”, explicou. Felizmente, a situação foi resolvida após intensas conversas, e Tsunoda conseguiu entrar no país a tempo de disputar o GP.

Este episódio ilustra os desafios que os pilotos enfrentam com a imigração nos Estados Unidos, especialmente desde que a Fórmula 1 passou a ter mais de um evento no país a partir de 2022. Com isso, casos envolvendo contestação de vistos e documentação começaram a se tornar mais frequentes, colocando em risco a participação dos competidores em corridas como o GP de Las Vegas. Tsunoda, no entanto, destacou que a experiência ficou para trás e agora está focado na disputa da corrida.

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