Operação prende 12 suspeitos de organizar roubos de carga em Goiás

A Polícia Civil (PC) e a Polícia Militar (PM) cumpriram mandados de prisão contra suspeitos de roubar e receptar cargas em Goiás. Até o momento, a Operação Tranca de Aço, como foi batizada, já prendeu 12 pessoas.

As prisões foram efetuadas na última sexta-feira (6) e divulgadas nesta segunda-feira (9) pela Polícia Civil (PC). Além do roubo de cargas, os detidos são suspeitos de tráfico de drogas e outros delitos nas rodovias brasileiras. Nove pessoas foram presas em Goiânia, outros suspeitos foram detidos em Mara Rosa, Morrinhos e Santo Antônio.

“A Operação Tranca de Aço visou o encarceramento de pessoas envolvidas com roubos de cargas – e outros delitos em rodovias – que estavam à solta e tinham mandado de prisão em aberto”, explica o delegado Alexandre Bruno de Barros, titular da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas (Decar).

De acordo com a PC, os principais produtos roubados pela organização são medicamentos, defensivos agrícolas e grãos. Os suspeitos que foram detidos fazem parte de diferentes organizações criminosas. A Operação terá novas fases. “Temos a impressão de que mais de 30 pessoas serão presas”, conclui o delegado.

Jammer, equipamento usado para bloquear sinas de rastreio dos caminhões, apreendido. (Foto: Divulgação/PC)

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Jovem é baleada por PRF na BR-040, no RJ, na véspera de Natal

Na véspera de Natal, Juliana Leite Rangel, uma jovem de 26 anos, foi baleada na cabeça durante uma abordagem da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-040, em Caxias, na Baixada Fluminense. O incidente ocorreu quando ela se dirigia à casa de parentes em Itaipu, Niterói.

Segundo relatos de seu pai, que também estava no veículo, ele sinalizou para encostar, mas os agentes da PRF iniciaram os disparos e balearam Juliana na nuca.

“Falei para a minha filha: ‘Abaixa, abaixa’. Eu abaixei, meu filho deitou no fundo do carro, mas infelizmente o tiro pegou na minha filha. Eles já desceram do carro perguntando: ‘Porque você atirou no meu carro?’. Só que nem arma eu tenho, como é que eu atirei em você?”, disse Alexandre.

A vítima foi levada imediatamente ao Hospital Adão Pereira Nunes, sendo submetida a uma cirurgia. Segundo a Prefeitura de Duque de Caxias, seu estado de saúde é considerado gravíssimo. Além dela, o pai também foi baleado na mão esquerda, mas não teve fraturas e recebeu alta na mesma noite do crime.

Deyse Rangel, mãe da vítima, também estava no carro no momento do incidente junto com o outro filho. “A gente viu a polícia e até falou assim: ‘Vamos dar passagem para a polícia. A gente deu e eles não passaram. Pelo contrário, começaram a mandar tiro em cima da gente. Foi muito tiro, foi muito tiro”, afirmou Deyse.

A PRF não se pronunciou sobre o caso.

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