Operação ‘Progênie’ da PF desarticula esquema criminoso no INSS de Minas Gerais, causando rombo de R$ 7 milhões

Esquema criminoso que fraudou o INSS e causou um rombo de R$ 7 milhões foi desarticulado em Minas Gerais. Segundo a Polícia Federal, o grupo atuava criando pessoas fictícias e falsificando certidões de nascimento, documentos de identidade e comprovantes de residência. A Operação ‘Progênie’, que foi deflagrada na manhã desta terça-feira (7), teve como alvo este grupo suspeito de fraudar e desviar milhões do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) no estado mineiro.

Durante a operação, foram cumpridos dois mandados de prisão preventiva e sete mandados de busca e apreensão nas cidades de Ouro Preto, Mariana e Viçosa. O Diário do Estado entrou em contato com o INSS para buscar uma manifestação do órgão sobre o assunto e aguarda retorno. As investigações apontaram que as fraudes envolveram principalmente benefícios de amparo a idosos de baixa renda, totalizando 43 benefícios previdenciários fraudulentos.

A Polícia Federal explicou que o grupo criminoso falsificava documentos com o intuito de fraudar o INSS. Os suspeitos envolvidos serão autuados pela prática dos crimes de estelionato qualificado e associação criminosa. A investigação teve início após a descoberta dos benefícios fraudulentos, o que possibilitou a identificação dos integrantes da organização criminosa responsável pelo esquema criminoso.

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Morte por agrotóxico em churrasco de empresa: conclusão do inquérito em MG

Morte de funcionário após churrasco de empresa em MG foi causada por agrotóxico; cinco ficaram internados

Análises de alimentos e bebidas consumidos mostraram a presença de terbufós, organofosforado utilizado como pesticida; conclusão do inquérito ocorreu nesta sexta-feira (10) e caso foi registrado em janeiro de 2024 em Patrocínio.

Funcionários participavam de churrasco de empresa em Patrocínio — Foto: Redes sociais

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu que Wagner Orlandelli Martin, de 37 anos, morreu de intoxicação alimentar provocada por uma substância utilizada como pesticida. O caso foi registrado em janeiro de 2024, em Patrocínio, durante um churrasco de confraternização da empresa 4 Folhas. Outras cinco pessoas chegaram a ficar hospitalizadas com sintomas graves.

A conclusão do inquérito ocorreu nesta sexta-feira (10). Segundo a polícia, foi identificada nas vítimas a presença da substância química terbufós, que é um organofosforado utilizado como pesticida.

Após o ocorrido, a perícia da Polícia Civil coletou amostras de bebidas e alimentos consumidos na confraternização, além de materiais biológicos das vítimas, que foram enviados para análise em Belo Horizonte.

Exames adicionais confirmaram o mesmo composto químico no sangue de outras vítimas. No entanto, as análises dos alimentos coletados não detectaram a presença de substâncias químicas tóxicas.

Ainda de acordo com a polícia, durante o inquérito, todas as pessoas que estavam na confraternização foram ouvidas e nenhum suspeito foi apontado.

Os autos foram encaminhados à Justiça e aguardam análise do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG).

Em janeiro de 2024, um laudo feito pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), e divulgado pela Prefeitura de Patrocínio, já apontava que os funcionários haviam sido intoxicados por agrotóxicos organofosforados.

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