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Operação que prendeu marido de Perlla apreendeu esmeraldas, automóveis e gado

Última atualização 20/10/2022 | 18:14

A operação ‘La Casa de Papel’, deflagrada pela Polícia Federal (PF) e responsável por prender o empresário e marido da cantora Perlla, Patrick Abrahão, apreendeu 268 kg de pedras verdes “que se assemelham a esmeraldas”, carros de luxo, cabeças de gado e outros itens de grande valor durante a ação nesta quarta-feira, 19. Patrick é apontado como integrante de um grupo suspeito de praticar pirâmide financeira.

Na lista de bens apreendidos, também estão criptoativos, jóias, relógios de luxo, uma lancha e um jet ski, todos pertencentes aos fundadores da Trust Investing, suspeita de praticar pirâmide financeira, no qual Patrick é sócio. O balanço foi divulgado nesta quinta-feira, 20.

Em dinheiro vivo, os agentes apreenderam R$ 21 mil, US$ 9.250 e 1.280 euros. Entre os carros havia modelos de luxo, como Volvo XC90 T8 Inscript, duas Toyotas Hiluzx, um BMW 325i, um BMW X6, um Audi A5, uma caminhonete VW/Amarok, um Porsche Cayenne, um Porsche Boxter, um Range Rover, uma Mercedes Benz GLC250 e um GM/Opala, ano 1972. Os agentes também apreenderam 35 celulares, 15 computadores, equipamentos eletrônicos e documentos.

Operação contra empresário

Patrick foi preso em casa, em um condomínio de luxo no Recreio dos Bandeirantes, na Zona Oeste do Rio, suspeito de envolvimento em crimes contra o sistema financeiro nacional, evasão de divisas, falsidade ideológica, lavagem de dinheiro, usurpação de bens públicos, crime ambiental e estelionato.

A investigação começou na cidade de Dourados (MS), em agosto de 2021, com a autuação em flagrante de dois dos investigados, quando seguiam rumo à fronteira com o Paraguai acompanhados por escolta armada. Na abordagem, policiais encontraram esmeraldas avaliadas em US$ 100 mil. As joias estavam ocultas e não tinham origem legal, pois contavam com nota fiscal cancelada.

As apurações detectaram a existência de um esquema de pirâmide financeira que captou recursos de mais de 1,3 milhão de pessoas, em mais de 80 países. O prejuízo aos investidores é estimado em R$ 4,1 bilhões, desde o início das operações da quadrilha, em 2019.