Operação Redenção: Denarc desarticula associação criminosa que atuava em Goianira

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Narcóticos (Denarc), deflagrou, na manhã de hoje (29), a Operação Redenção. A operação teve a participação de 105 policiais civis e desarticulou uma associação criminosa que dominava o tráfico de drogas em Goianira, cidade da região metropolitana da capital. Além do tráfico, o grupo praticava roubos e furtos.

As investigações, em curso há três meses, revelaram que três criminosos, reclusos no sistema penitenciário estadual, coordenavam a venda de drogas na cidade com pontos espalhados em diversos setores. Com rigor, a associação repelia qualquer tentativa de outros traficantes comercializarem drogas no território, havendo registro de homicídios de concorrentes no curso da investigação.

Ao todo, foram expedidos 47 mandados judiciais, sendo 17 de busca e apreensão e 30 de prisão temporária, dos quais sete investigados já se encontravam presos. Foram cumpridos 26 mandados de prisão, sendo que 04 investigados encontram-se foragidos.

O Delegado Fernando Gama, titular da especializada, ressalta que a ação deve gerar uma redução na criminalidade local, em razão do domínio do grupo desmantelado. “Em verdade, os pontos varejistas de drogas, vulgarmente conhecidos como ‘bocas de fumo’, geram intranquilidades de toda ordem a pessoas probas e honestas que vivem em determinado bairro. Os dependentes praticam furtos e roubos para saciarem o vício, os traficantes cometem homicídios, extorsões e ameaças contra devedores e concorrentes, veículos são roubados para a prática de outros crimes. Por isso, batizamos a operação de Redenção, no sentido de livramento, de resgatar esses moradores do domínio do crime”, declarou o delegado.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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