Uma operação para combater a entrada de drogas na Penitenciária de Segurança Máxima de Francisco Sá foi realizada pelo Ministério Público nesse domingo (1). A ação, denominada Regato, contou com a participação da Promotoria de Justiça de Francisco Sá, Grupos de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) de Montes Claros e Central e da Polícia Militar. De acordo com informações divulgadas pelo MPMG nesta segunda-feira (2), foram cumpridos mandados de busca e apreensão que resultaram no recolhimento de objetos relacionados aos fatos que estão sendo apurados. A falta de divulgação de outros detalhes ocorre porque a investigação está em sigilo.
“Segundo apurado, um estabelecimento próximo à penitenciária estaria sendo utilizado para monitoramento da entrada e saídas de veículos e pessoas da unidade prisional, por intermédio de câmeras infravermelho, estrategicamente voltadas para o presídio”, divulgou o MPMG. O monitoramento das câmeras resultou em um exponencial aumento do arremesso de materiais ilícitos nas dependências da penitenciária, feito tanto por indivíduos quanto por aeronaves remotamente controladas (drones), durante o período noturno.
Segundo o MPMG, os levantamentos indicaram um aumento significativo no arremesso de materiais ilícitos na unidade após a instalação das câmeras em um estabelecimento nas proximidades. Ainda de acordo com o Ministério Público, a prática era realizada tanto por indivíduos quanto por drones durante a noite, o que levou à realização da operação Regato. Os mandados de busca e apreensão resultaram no recolhimento de objetos relacionados aos fatos investigados, mas não foram fornecidos mais detalhes devido ao sigilo da investigação.
A Penitenciária de Francisco Sá é considerada de segurança máxima. De acordo com informações divulgadas pela imprensa local, a operação para combater a entrada de drogas na unidade foi realizada com sucesso, contando com a participação da Polícia Militar, Gaeco de Montes Claros e Central, além da Promotoria de Justiça de Francisco Sá. O trabalho das autoridades visava frear o aumento do arremesso de materiais ilícitos após a instalação das câmeras de monitoramento nas proximidades do presídio, identificando os responsáveis e agindo conforme a legislação vigente. Além disso, a investigação continua em andamento sob sigilo para garantir o sucesso das ações futuras.