Operação revela roubo milionário de itens de luxo em NY: entenda o caso

Operação aponta roubo milionário de roupas e itens de luxo em NY

Quadrilha teria roubado mais de US$ 2 milhões em peças de grifes como Louis
Vuitton e Prada para revendê-las, segundo investigação

Autoridades de Nova York, nos Estados Unidos, acusam cinco pessoas de roubar
mais de US$ 2 milhões em itens de moda, beleza e luxo para revendê-los. A operação aponta que acessórios de grifes como Louis Vuitton e Prada, roupas da Psycho Bunny e cosméticos da Ferragamo estariam entre os produtos roubados pela quadrilha ao longo de dois anos, além de peças da Victoria’s Secret, da Sephora e da Macy’s, entre outras lojas. As vendas ocorreriam pela internet, em DE, e em uma loja física na República Dominicana, sob o nome Yvelisse Fashion.

Vem entender o caso!

Coletiva de imprensa com autoridades sobre roubos do varejo em NY
Coletiva de imprensa com Melinda Katz, promotora distrital do Queens, e Kathy Hochul, governadora do estado de Nova York, sobre os roubos

O anúncio do caso ocorreu em uma coletiva de imprensa nessa terça-feira (26/11), com a governadora do estado de Nova York, Kathy Hochul, e Melinda Katz, promotora distrital do Queens. A força-tarefa, conduzida Unidade de Investigações Especiais da Polícia do Estado de Nova York, contou até com a participação de policiais disfarçados. Trata-se da primeira aplicação de um estatuto sancionado recentemente por Hochul, que criminaliza o fomento à venda de produtos roubados.

As atividades da quadrilha seriam lideradas por Cristopher Guzman e Yvelisse Guzman Batista, casal acusado de posse ilegal de propriedade roubada e conspiração, entre outros crimes. O valor semanal de bens roubados é estimado em US$ 50 mil, e uma parcela de 10% e 15% do valor dos itens em mercado seria destinada às equipes envolvidas. Os acusados também teriam pago caminhões para desviar mercadorias de lojas como Sephora e Ulta Beauty, direto dos estoques dos fabricantes.

Segundo a investigação, o grupo concentrava as atividades no condado do Queens e instruía equipes a invadir lojas de cidades da Costa Leste dos EUA, além de orientá-las a furtar peças específicas. A defesa de quatro dos envolvidos, incluindo os supostos líderes, alega que eles são inocentes e “as acusações têm apenas alguns dias, e eu não vi nenhuma evidência, descoberta ou relatórios policiais”. Os réus devem aguardar o retorno ao tribunal em liberdade, com previsão para 15 de janeiro. Caso sejam condenados, as sentenças podem chegar a 25 anos.

A promotora Melinda Katz advertiu os consumidores sobre o cuidado com vendas pelas redes sociais e lojas suspeitas neste momento, no auge das promoções de Black Friday e de compras para o fim do ano. Conforme a ABC News, o impacto anual nacional dos roubos organizados do varejo, estimado pelo governo de NY, é de aproximadamente US$ 100 bilhões para as empresas. Isso gera, em média, US$ 500 em cursos anuais adicionais para as famílias.

O governo estadual nova-iorquino, do Partido Democrata, tem se movimentado para propor medidas de segurança pública devido às duras críticas dos republicanos. Só neste ano, a gestão de Hochul reforçou o financiamento de equipes policiais especializadas em roubos de varejo e a aquisição de câmeras de segurança, entre outras medidas.

Os roubos têm sido um problema para Nova York e outras localidades dos EUA

Os roubos no varejo nos EUA não se restringem têm deixado outras localidades em alerta. De acordo com a Target, o crime organizado tornou “insustentável” o desempenho comercial de algumas lojas da rede, levando ao fechamento de nove unidades, em diferentes cidades.

A situação também causou fechamento de estabelecimentos da Walmart e CVS Health nos últimos anos, segundo as próprias redes. Em Minnesota, neste mês, duas pessoas foram presas, acusadas de participarem de uma operação de roubo em varejistas de vários estados do país, que teria gerado à Lululemon um prejuízo de US$ 1 milhão.

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Homem de 28 anos morre de gripe aviária no Camboja: país investiga caso

Homem de 28 anos do Camboja morre de gripe aviária. País apura caso

De acordo com as autoridades de saúde do país, o homem criava aves em sua casa e
havia cozinhado frangos doentes para se alimentar

Um homem de 28 anos, natural da província de Kampong Cham, no Camboja, país
localizado no sudeste da Ásia, morreu na última sexta-feira (10/1) em
decorrência da gripe aviária H5N1, informou o Ministério da Saúde do país.

Ele testou positivo para o vírus no dia anterior e estava em estado crítico,
apresentando febre, tosse e dificuldade para respirar.

De acordo com as autoridades de saúde, o homem criava aves em sua casa e havia
cozinhado frangos doentes para se alimentar. O governo cambojano está
investigando a origem do vírus e monitorando possíveis casos na comunidade
local.

Em 2023, três pessoas, incluindo uma menina de dois anos, morreram no Camboja
devido ao H5N1. No ano passado, um menino de nove anos também não resistiu ao vírus.

A gripe aviária A (H5N1) foi detectada pela primeira vez em 1996. Em julho de
2024, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que sua capacidade de gestão
do risco que o vírus representativo para seres humanos estava comprometido pela
vigilância irregular do patógeno.

A doença pode ser transmitida de animais para humanos, principalmente por meio do contato direto com aves infectadas ou superfícies contaminadas.

Desde o final de 2021, Europa, América do Norte e América do Sul enfrentam
surtos graves, com dezenas de milhões de aves de criação sacrificadas para
conter a propagação do vírus. Além disso, a doença já causou a morte de milhares de aves silvestres.

O Ministério da Saúde do Camboja reforçou o apelo para que a população permaneça
vigilante. A recomendação inclui evitar o consumo de aves doentes e relatar
imediatamente qualquer caso suspeito às autoridades.

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