Operação Rice Up: Polícia recupera carga de arroz avaliada em R$ 100 mil

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por intermédio da Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Cargas – DECAR, em conjunto a Polícia Rodoviária Federal e a Secretaria de Economia de Goiás, recuperou uma carga de 25 toneladas de arroz ensacado, avaliada em cerca de R$ 100 mil, durante a Operação Rice Up.

Segundo a polícia, o caminhão com a carga saiu da empacotador localizado em Pelotas/RS com destino a uma empresa na cidade de Brasília/DF.

Entretanto, durante o trajeto, o motorista, integrante de uma organização criminosa especializada em furtos e estelionato de cargas, subtraiu 20 toneladas da mercadoria, seguindo apenas com cinco toneladas restantes até o local da entrega, para não levantar suspeitas. Ele chegou a registrar o Boletim de Ocorrência afirmando ter sido roubado.

Em virtude do cruzamento rápido de informações entre as instituições de Segurança Pública que atuam em Goiás, representadas pela DECAR/GO e pela PRF, e auditores fiscais da Secretaria da Economia de Goiás; foi identificado outro caminhão utilizado pela organização para transbordo da carga.

No momento da abordagem, o motorista apresentou nota fiscal que continha indícios de falsificação, tendo então sido constatado que se tratava de um documento fiscal inidôneo. A partir disso, providências legais foram tomadas, tendo as cargas e os veículos apreendidos.

Os envolvidos foram detidos e encaminhados para a Delegacia Especializada, e ambos indiciados pelos crimes de qualificado, receptação qualificada e ainda uso de documento falso. Outros integrantes da organização criminosa foram identificados e terão suas prisões preventivas declaras pela Polícia Civil ao Poder Judiciário.

 

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Black Friday 2024: Dicas e precauções para compras seguras e econômicas

A Black Friday, um dos maiores eventos do calendário varejista, ocorrerá no dia 29 de novembro de 2024, mas as promoções já começaram a ser realizadas ao longo do mês. Em Goiânia, um levantamento da Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) indica que este período deve movimentar R$ 250 milhões, com 64% dos entrevistados planejando aproveitar as ofertas.
 
Para evitar a prática conhecida como metade do dobro, quando comerciantes elevam consideravelmente os preços dos produtos antes da data e depois reduzem os valores, ludibriando a população, o Procon Goiás realiza um trabalho prévio de monitoramento de preços. A Lei Estadual 19.607/2017 também obriga os fornecedores a informar o histórico dos preços dos últimos 12 meses. De acordo com o superintendente do órgão, Marco Palmerston, “para evitar as falsas promoções, é preciso se programar com antecedência e pesquisar os preços”.
 
Uma dica valiosa é fazer uma lista do que realmente se pretende comprar e estipular um orçamento. Entrar em uma loja ou site durante a Black Friday é um apelo ao consumo, por isso é crucial ter cuidado. Além disso, é permitido que estabelecimentos pratiquem preços diferentes entre lojas físicas e online, justificada pelos custos operacionais distintos, como aluguel e salários, que impactam os preços nas lojas convencionais. No entanto, a transparência é essencial, e as informações sobre preços devem ser claras e acessíveis ao consumidor.
 
Durante a Black Friday, o volume de compras feitas pela internet aumenta significativamente. Por isso, é importante ter atenção redobrada. Sempre verifique a autenticidade da loja antes de inserir dados pessoais ou financeiros. Um dos primeiros passos é conferir se o site possui o ícone de cadeado ao lado da URL e o prefixo https, que garantem uma conexão segura. Outra orientação é checar a reputação da loja em sites como o Reclame Aqui ou em grupos de consumidores em redes sociais, onde os clientes costumam compartilhar experiências de compra.
 
Ao optar pelo PIX, confira os dados do destinatário e se a negociação envolve um CNPJ. O Código de Defesa do Consumidor garante ao comprador o direito de devolução por arrependimento em até 7 dias para compras online. No caso de produtos com defeito, estabelece prazos para reclamações: 30 dias para produtos ou serviços não duráveis e 90 dias para os duráveis, contados a partir da entrega ou conclusão do serviço. Além disso, evite clicar em anúncios enviados por e-mail ou mensagens de redes sociais que pareçam suspeitos, e sempre acesse os sites digitando o endereço diretamente no navegador, ao invés de seguir links desconhecidos.

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