Operação Senex: Polícia Civil investiga crimes contra idosos em Goiás

Operação Senex: Polícia Civil investiga crimes contra idosos em Goiás

A Polícia Civil de Goiás realizou na última terça-feira (01), a Operação Senex, através da Delegacia Especializada no Atendimento ao Idoso (Deai) de Goiânia. A operação teve o objetivo de combater crimes de violência contra os idosos na cidade de Goiânia.

Segundo o delegado titular, Alexandre Alvim, a operação foi planejada para realização de investigações durante todo o mês de junho, em comemoração ao junho violeta, mês de referência ao combate da violência aos idosos. “Essa força-tarefa foi idealizada em razão do aumento do número de denúncias de crimes em desfavor de idosos registradas durante o período da pandemia, pelos diversos canais disponibilizados pela Polícia Civil”, comentou.

Serão investigados durante esse mês cerca de 500 denúncias de crimes de maus tratos, abandono, violência doméstica, exploração financeira e outros correlatos previstos no Estatuto do Idoso. A ação conta com 22 policiais civis, que realizarão levantamento detalhado das situações, instauração de inquéritos policiais, solicitações de medidas protetivas e encaminhamentos para assistência social.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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