Operação “Simulacro” prende suspeitos de venda de contas falsas da Uber

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Três suspeitos de vender contas falsas para motoristas de app de transporte foram presos como parte da operação “Simulacro”, realizada no Ceará, Minas Gerais e Espírito Santo. O caso veio à tona em agosto e chamou a atenção do DE, que revelou em primeira mão a comercialização de contas adulteradas da Uber. As prisões dos envolvidos ocorreram em Fortaleza e Belo Horizonte, onde também foram cumpridos mandados de busca, apreensão e bloqueio de bens.

A ação da Polícia Civil do Ceará teve como alvo uma organização criminosa responsável pela venda de contas falsas da Uber, além de promover desvios de incentivos na plataforma. As investigações tiveram início depois que a Uber identificou as fraudes e repassou as informações para as autoridades competentes, que agora trabalham para desmantelar o esquema criminoso.

Os suspeitos foram detidos com diversos itens de valor, como relógios, joias e celulares, evidenciando o lucro obtido com a venda ilegal das contas. Os anúncios das contas falsas eram encontrados nas redes sociais, com valores que variavam de R$ 150 a R$ 500, atraindo tanto motoristas banidos da plataforma quanto aqueles com pendências que os impediam de obter uma conta oficial.

Os anúncios chamaram a atenção por oferecer a criação das contas falsas com a foto do próprio interessado e a vinculação de uma conta bancária, o que poderia enganar os passageiros e dar uma falsa sensação de legalidade. A prática ilegal gerou medo e prejuízos para motoristas e passageiros, que se viram vulneráveis diante do esquema que elevava os preços das corridas de Uber no Ceará.

A comercialização de contas falsas em aplicativos de transporte se tornou uma questão de segurança pública, demandando ação rápida e eficaz por parte das autoridades responsáveis. A operação “Simulacro” representa um importante passo na desarticulação desse tipo de crime e na proteção dos usuários desses serviços. É fundamental conscientizar a população sobre os riscos envolvidos na compra de contas falsas e incentivar a denúncia de atividades ilegais desse tipo.

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