Operação Sisamnes: Desembargadores suspeitos de esquema de corrupção e vazamento de informações sigilosas

Na Mira

A operação também cumpre medidas cautelares, como o afastamento de funções
públicas de servidores envolvidos

Na manhã desta terça-feira (26/11), a Polícia Federal deflagrou a Operação
Sisamnes, com o objetivo de investigar um esquema de corrupção, organização criminosa e violação de sigilo funcional envolvendo integrantes do Poder Judiciário e outros agentes públicos.

As investigações estão centradas em dois desembargadores do Tribunal de Justiça
de Mato Grosso (TJMT): Sebastião de Moraes Filho e João Ferreira Filho (foto em destaque). Ambos são suspeitos de vender decisões judiciais e vazar informações sigilosas, incluindo detalhes de operações policiais.

A Operação Sisamnes investiga a venda de sentenças judiciais favoráveis em troca
de dinheiro. De acordo com a Polícia Federal, o esquema envolvia advogados,
lobistas, empresários e assessores que atuavam como intermediários entre os
magistrados e os interesses privados.

As apurações revelam que valores eram solicitados para garantir decisões
favoráveis aos clientes dos envolvidos, além do vazamento de informações
sigilosas sobre investigações policiais.

O nome da operação faz alusão ao juiz Sisamnes, uma figura histórica que teria
aceitado subornos para emitir uma sentença injusta durante o reinado de
Cambises II da Pérsia. Assim como o juiz mitológico, os desembargadores
investigados teriam se beneficiado financeiramente ao realizar atos contrários
à ética judicial.

Além de pedidos de prisão e buscas e apreensões em Mato Grosso, Pernambuco e no
Distrito Federal, a operação também cumpre medidas cautelares, como o
afastamento de funções públicas de servidores envolvidos, bem como a
indisponibilidade de bens e valores dos investigados.

O desembargador João Ferreira Filho também tornou-se alvo de uma notícia-crime
enviada ao Superior Tribunal de Justiça (STJ). A acusação, protocolada pelo
locutor de rodeio Juan Carlos Brandespin Rolon, envolve a omissão do magistrado
em um esquema de fraudes no processo de espoliação de terras, avaliadas em R$
300 milhões.

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PMs do DF terão acesso a 2 mil hospitais e clínicas com GDF Saúde

Com GDF Saúde, PMs do DF terão acesso a 2 mil hospitais e clínicas

Governador Ibaneis Rocha determinou, nesta quarta-feira (8/1), que os PMs do DF
sejam incluídos no plano de saúde do GDF

Com o anúncio de que a Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF
[https://www.instagram.com/pmdfoficial/]) passará a integrar o plano de saúde
[https://www.DE.com/tag/plano-de-saude] do Governo do Distrito Federal,
os PMs e dependentes passarão a ter acesso a uma rede de mais de 2 mil unidades
de saúde. O GDF Saúde conta, atualmente, com 2.697 credenciados entre hospitais,
clínicas e laboratórios.

A inclusão da PM foi determinação do governador Ibaneis Rocha (MDB)
[https://www.DE.com/colunas/grande-angular/ibaneis-determina-a-inclusao-da-pmdf-em-plano-de-saude-do-gdf]. À
Coluna Grande Angular, do DE, Ibaneis revelou que encomendou estudos
sobre a inclusão dos PMs aos secretários da Economia, Ney Ferraz, e da Casa
Civil, Gustavo Rocha.

“Determinei que minha equipe faça estudos para a inclusão da PMDF ao plano do
Inas, que já atende muito bem diversas categorias, incluindo a Polícia Civil.
Vamos agora incluir a Polícia Militar”, disse Ibaneis nesta quarta-feira (8/1).

A mudança ocorre após PMs reclamarem da prestação de serviços da rede
credenciada junto à corporação para atendimentos médicos. Há casos de pacientes
aguardando há mais de seis meses por cirurgias de baixa complexidade. 
[https://www.DE.com/distrito-federal/familias-de-pms-esperam-ha-mais-de-seis-meses-por-cirurgias-no-df]

Ativo há 4 anos, o GDF Saúde tem 98 mil beneficiários entre titulares e
dependentes. A Polícia Civil (PCDF) e a Secretaria de Saúde (SES-DF) são os
órgãos com mais servidores fazendo parte do plano de saúde do Executivo local.

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