Operação Somnium : Polícia Civil apreende roupas falsificadas em Goiânia

A Polícia Civil, por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Contra o Consumidor (Decon), deflagrou mais uma etapa da Operação Somnium, para cumprimento a mandado de busca e apreensão contra produtos falsificados na região do setor Fama, em Goiânia.

A investigação teve início no mês de fevereiro deste ano, a partir de denúncias realizadas através do telefone 197. Segundo informações da Polícia Civil, ficou apurado nas investigações que a proprietária da loja M. Ton, empresa legalmente estabelecida no Setor Marechal Rondon, utilizava o estabelecimento para comercializar produtos falsificados e assim aumentar o lucro.

As mercadorias eram anunciadas através das redes sociais, sendo que os consumidores só tinham acesso ao local após prévio agendamento com os vendedores.

A atuação resultou na apreensão de aproximadamente 1.500 peças entre camisas, camisetas, cuecas, sapatênis, bermudas, cintos, relógios, carteiras e bonés falsificados. Entre as marcas que eram falsificadas pelo estabelecimento estão Gucci, John John, Reserva, Calvin Klein, Aramis, Hugo Boss, Lacoste, Burberry, Fred Perry, Polo Ralph Lauren, Hollister, Sergio K, Nike, Ives Saint Laurent, Louis Vuitton, Ricardo Almeida, Tommy, entre outras.

A empresária se apresentou nesta Delegacia e responderá pela prática dos crimes contra as relações de consumo e contra a propriedade industrial, que acumulados tem pena de até cinco anos e três meses de prisão.

.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Funcionário furta R$ 1,5 milhão de banco no ES e tenta fugir para o Uruguai

Um funcionário do Banco do Brasil no Espírito Santo foi flagrado pelas câmeras de segurança furtando R$ 1,5 milhão da tesouraria da agência Estilo, localizada na Praia do Canto, em Vitória. O crime ocorreu no dia 14 de novembro, quando Eduardo Barbosa Oliveira, concursado há 12 anos, deixou o local carregando o dinheiro em uma caixa de papelão por volta das 17h.

De acordo com a Polícia Civil, o furto foi planejado por Eduardo e sua esposa, Paloma Duarte Tolentino, de 29 anos. A dupla chegou a alterar a senha do cofre, adquiriu um carro para a fuga e embalou objetos pessoais, sugerindo uma mudança iminente.

Após o crime, os dois tentaram fugir percorrendo mais de 2.200 quilômetros até Santa Cruz, no Rio Grande do Sul, com o objetivo de cruzar a fronteira com o Uruguai. Contudo, foram presos no dia 18 de novembro graças à colaboração entre a polícia e a Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Compra do carro com dinheiro furtado

Durante as investigações, a polícia descobriu que Paloma esteve na agência no dia do furto para depositar R$ 74 mil, parte do valor roubado, e utilizou esse dinheiro para comprar o veículo usado na fuga. Com as informações obtidas na concessionária, as autoridades identificaram o carro e conseguiram localizar o casal, prendendo-os no mesmo dia.

O caso foi denunciado pelo próprio Banco do Brasil após perceber a ausência do montante em seus cofres.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp