Operação Torniquete: ação da Polícia Civil no Complexo da Penha contra o Comando Vermelho

– A Polícia Civil do Rio de Janeiro realizou, na manhã desta terça-feira, a Operação Torniquete no Complexo da Penha, na Zona Norte da capital. A ação integrada tem como objetivo cumprir mandados de prisão e busca e apreensão contra traficantes do Comando Vermelho (CV), resultando em confronto na região e quatro pessoas ficaram feridas, segundo informações da TV Globo. As equipes da Polícia Civil, através da Delegacia de Repressão a Entorpecentes (DRE), contam com o apoio da Polícia Militar e do Grupo de Atuação Especializado de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do Ministério Público.

– As investigações revelaram que os traficantes da facção criminosa, liderados por Edgar Alves Andrade, o Doca, Carlos Costa Neves, o Gadernal, e Juan Breno Malta Ramos Rodrigues, são responsáveis por diversos crimes, incluindo roubos de veículos e cargas para financiar a compra de armamento, munição, e pagamento de mesadas aos parentes de presos faccionados e lideranças da facção. A ação da Polícia Civil visa desarticular essas atividades ilícitas no Complexo da Penha e combater a criminalidade na região.

– Entre os quatro feridos durante a operação, está Ágata Alves de Sousa, que foi baleada próximo a um ponto de ônibus e precisou ser levada para o Hospital Getúlio Vargas, na Penha, para passar por cirurgia. Até o momento, um casal foi preso e foram apreendidos uma motocicleta e uma pistola. As informações são da TV Globo, que acompanha de perto os desdobramentos da operação policial.

– Em decorrência da operação, sete linhas de ônibus tiveram seus itinerários alterados, conforme informações divulgadas pela Rio Ônibus. Entre as linhas impactadas estão a 313 – Grotão-Praça Tiradentes, 621 – Penha-Saens Peña, 622 – Penha-Saens Peña, 623 – Penha-Saens Peña, 625 – Olaria-Saens Peña, 679 – Grotão-Méier e 721 – Vila Cruzeiro-Cascadura. A medida visa garantir a segurança dos passageiros e evitar transtornos durante a operação policial no Complexo da Penha.

– A ação da Polícia Civil reforça o compromisso das autoridades em combater o narcotráfico e a atuação de facções criminosas, garantindo a segurança e o bem-estar da população. A Operação Torniquete demonstra a determinação das forças de segurança em coibir atividades ilícitas e prender os responsáveis por crimes que causam prejuízos à sociedade e ameaçam a ordem pública na cidade do Rio de Janeiro.

– As operações integradas entre a Polícia Civil, Polícia Militar e Ministério Público são fundamentais para investigar, prender e desarticular organizações criminosas que atuam no estado. A troca de informações e colaborações entre as instituições fortalecem o combate ao crime e contribuem para a redução da criminalidade em áreas onde facções criminosas exercem influência, como é o caso do Complexo da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

– A população pode colaborar com as investigações denunciando atividades suspeitas e fornecendo informações que auxiliem as autoridades no combate ao crime organizado. É fundamental que a sociedade se engaje no enfrentamento da criminalidade, promovendo a segurança e a paz nas comunidades afetadas pela atuação de facções criminosas. A participação ativa dos cidadãos é essencial para fortalecer a segurança pública e garantir um ambiente mais seguro para todos.

– A Polícia Civil permanece empenhada em realizar ações pontuais e preventivas para combater o crime e preservar a ordem pública. A Operação Torniquete no Complexo da Penha é mais um exemplo do trabalho incansável das forças de segurança em proteger a sociedade e promover a justiça, reafirmando o compromisso com a segurança e o bem-estar dos cidadãos cariocas. O enfrentamento ao crime organizado é uma prioridade das autoridades, que atuam de forma integrada e estratégica para garantir a paz e o respeito à lei em todas as regiões do estado do Rio de Janeiro.

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Ataque a tiros em barbearia de Japeri: dois mortos e um ferido

Dois homens foram vítimas de um ataque a tiros em uma barbearia na cidade de Japeri, localizada na Baixada Fluminense, na terça-feira (3). Infelizmente, Bruno Rezende, que já foi candidato a vereador na região nas eleições de 2024 e também conhecido como “Bruno Tesoura”, foi uma das vítimas fatais do atentado. O outro homem, identificado como Bruno dos Santos, também veio a óbito na cena do crime. Um idoso de 78 anos, chamado Ivanir da Silva, foi ferido no braço esquerdo durante o incidente e está recebendo tratamento no Hospital Geral de Nova Iguaçu (HGNI).

As autoridades locais foram acionadas para atender a ocorrência de homicídio no bairro da Chacrinha após o ataque à barbearia. Bruno dos Santos foi declarado morto no local, enquanto Bruno Rezende chegou a ser levado para o HGNI, passou por uma cirurgia de emergência, porém não resistiu aos ferimentos e veio a falecer. O caso está sendo investigado pela Delegacia de Homicídios da Baixada Fluminense (DHBF) com o intuito de descobrir a autoria do crime.

O ex-candidato a vereador Bruno Rezende era conhecido na cidade de Japeri e participou ativamente das eleições municipais, embora não tenha sido eleito. Sua morte, juntamente com a de Bruno dos Santos, chocou a comunidade local, levantando preocupações sobre a segurança na região. Ivanir da Silva, o idoso ferido no ataque, encontra-se em estado estável e está recebendo os cuidados necessários para sua recuperação.

A Polícia Militar e a DHBF seguem em busca de informações e pistas que levem à identificação dos responsáveis pelo atentado. A população da Baixada Fluminense pede por justiça e por medidas que garantam a segurança da comunidade, evitando que casos como esse se repitam no futuro. O crime gerou revolta e comoção nas redes sociais, com muitos moradores exigindo uma resposta rápida e eficaz das autoridades competentes. O cenário de violência e criminalidade na região é motivo de preocupação para os moradores e comerciantes locais, que clamam por mais segurança e por soluções efetivas para combater a criminalidade na Baixada Fluminense.

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