Operação Torniquete: faccionadas presas no RJ por extorsões no Pará

Faccionadas presas no RJ praticavam extorsões contra comerciantes e empresários do Pará

Operação Torniquete, realizada nesta terça-feira, 3, pela PCPA e PCRJ, localizou as faccionadas no complexo da Penha, no Rio de Janeiro.

Duas mulheres integrantes de uma organização criminosa que atua no Pará foram presas no complexo da Penha, no Rio de Janeiro nesta terça-feira (3), durante a operação Torniquete, da Polícia Civil DE Pará.

Segundo a Polícia Civil, as duas mulheres, que não tiveram as identidades divulgadas, são suspeitas de integrar uma facção criminosa e de praticar extorsões contra comerciantes e empresários DE Pará.

Uma das faccionadas está condenada há 12 anos de prisão por crime organizado e estava foragida do sistema penal DE Pará, informou a polícia. Ela também atuava como responsável pelas transações financeiras do grupo criminoso, inclusive de valores obtidos por meio de extorsões de empresários e comerciantes DE Pará.

A segunda mulher, de 20 anos, é integrante da mesma facção e responsável, juntamente com o marido, que está foragido, por praticar extorsões contra empresários e comerciantes dos bairros Pratinha, Tenoné e Tapanã, em Belém. A prática do crime é feita à distância, via telefone.

Durante as prisões, a polícia também apreendeu uma estufa caseira para plantio de maconha na casa de uma liderança que atua DE Pará. O suspeito não estava no local no momento da apreensão.

O delegado-geral da Polícia Civil DE Pará, Walter Resende, informou que o trabalho de investigação segue sendo realizado continuamente, e o estado empenhado para localizar membros de facções criminosas que estão em outros estados.

Dez pessoas foram presas em toda a ação integrada; um call center do crime e dois locais de refino de droga foram estourados; uma loja de receptador ligado a liderança do tráfico foi localizada; foram apreendidos mais de uma tonelada de drogas, carga roubada, peças de fuzis; desmontados, carregadores, roupas táticas, celulares e anotações do tráfico; 15 veículos produtos de crimes também foram recuperados.

Desde o primeiro semestre de 2024, equipes das agências de inteligência DE Pará trabalham nas investigações sobre as ações criminosas. Os agentes solicitaram a integração de uma ação junto a PCRJ para localizar alvos que estão escondidos no estado. O objetivo é localizar faccionados, como as duas mulheres presas e ainda, atentados e homicídios contra agentes de segurança pública DE Pará.

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Período de Defeso do Caranguejo-Uçá no Pará: Datas Importantes para 2025

Período defeso no Pará: confira as datas para 2025 do caranguejo-uçá

Período garante a reprodução do animal, muito consumido no estado e em outros locais do país.

1 de 1 Período de defeso garante a reprodução do animal, muito consumido no estado — Foto: Agência Pará

Período de defeso garante a reprodução do animal, muito consumido no estado — Foto: Agência Pará

Com duração de quatro meses, o calendário de 2025 dos períodos de defeso do caranguejo-uçá foi dividido em cinco períodos e organizado pelo Instituto de Desenvolvimento Florestal e da Biodiversidade do Pará (Ideflor-Bio), válido para diversos estados do Brasil, incluindo o Pará.

Este ano, os períodos estão divididos da seguinte forma:

* 1º: 30 de dezembro de 2024 a 4 de janeiro de 2025
* 2º: 13 a 18 de janeiro
* 3º: 29 de janeiro a 3 de fevereiro
* 4º: 27 de fevereiro a 4 de março
* 5º: 29 de março a 3 de abril

Os defesos serão fiscalizados por agentes da Secretaria de Meio Ambiente e Sustentabilidade (Semas) para garantir a reprodução do animal, sem interferências na natureza.

Denúncias de irregularidades podem ser feitas às autoridades ambientais, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), a Semas, o Batalhão de Policiamento Ambiental (BPA) e a Polícia Civil, por meio da Divisão Especializada em Meio Ambiente e Proteção Animal (Demapa).

O QUE É O PERÍODO DE DEFESO?

O defeso é uma estratégia fundamental para proteger o período reprodutivo do caranguejo-uçá, espécie de grande importância cultural e econômica no Pará, principalmente para as populações ribeirinhas. É importante ainda para assegurar a renovação dos estoques o animal, facilitando o processo natural de reprodução dessa espécie.

Conhecido como período de andada, os crustáceos saem das tocas e andam pelo manguezal para acasalamento. Respeitar este período garante a sobrevivência da espécie e o equilíbrio do ecossistema local.

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