O Diário do Estado divulgou nesta terça-feira (10) a 7ª fase da Operação “Trem da Alegria”, que resultou em mais 11 mandados de busca e apreensão. O Ministério Público ofereceu uma nova denúncia contra o prefeito afastado de Guapé, Nelson Lara, e um empresário. A denúncia fala sobre a prática dos crimes de corrupção ativa e passiva e organização criminosa.
Conforme descrito na denúncia, o prefeito afastado teria recebido vantagem indevida, sendo 10 terrenos urbanos em um loteamento no município de Guapé, totalizando aproximadamente R$ 500 mil em propina. O empresário denunciado estaria envolvido na organização criminosa, prestando serviços ligados a fraudes em licitação e crimes de corrupção.
Além dos mandados cumpridos em Guapé, a Operação também realizou buscas em outros municípios, como Belo Horizonte, Contagem, Pimenta e Santo Antônio do Monte, para dar continuidade às investigações do núcleo empresarial. A denúncia foi apresentada pela Procuradoria de Justiça Especializada em Ações de Competência Originária Criminal (PCO), do GAECO, núcleo Varginha, e da Coordenadoria Regional de Defesa do Patrimônio Público.
As prisões foram uma medida para garantir a ordem pública e a conveniência da investigação, pois os denunciados planejavam ocultar documentos e até mesmo atentar contra a vida de pessoas envolvidas nas apurações. A defesa dos envolvidos aguardava acesso aos autos para se manifestar e acompanhar os desdobramentos do caso.
O Diário do Estado destaca que a ação do MP visa combater um esquema de corrupção na cidade de Guapé. A Operação “Trem da Alegria” tem revelado uma série de irregularidades envolvendo agentes políticos e empresários, evidenciando um grande esquema de corrupção instalado no município. A investigação aponta para crimes de corrupção passiva, peculato, lavagem de dinheiro e entrega de veículo a pessoa não habilitada.
Ainda de acordo com as informações do Diário do Estado, a organização criminosa atuava ocultando a origem e a propriedade de bens por meio de lavagem de dinheiro. O MP ressalta que os denunciados são investigados por fraudes e desvios na execução de contratos administrativos e licitações. A justiça tem decretado novas prisões e afastamentos para dar prosseguimento às investigações e garantir a lisura do processo.