Operação Valet da Polícia Civil mira gestão de Jardel Sebba em Catalão

Outros 16 mandados de quebra de sigilo fiscal e bancários também foram cumpridos para a investigação de diversos delitos praticados por associação criminosa

A Polícia Civil de Goiás (PCGO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes contra a Administração Pública (DERCAP), cumpriu nesta quarta-feira (29/04), 12 mandados de busca e apreensão e 16 mandados de quebra de sigilo fiscal e bancário nos municípios de Catalão, Goiás, Goiânia, Ipameri, Silvânia e Bela Vista de Goiás. As ocorrências fazem parte da Operação Valet, que investiga a suspeita da prática dos crimes de organização criminosa, peculato-desvio, corrupção ativa, corrupção passiva, crimes licitatórios, crimes contra a fé pública e lavagem de dinheiro.

Momento que a policiais cumpriram mandato na casa de um ex-superintendente da SAE, na gestão do ex-prefeito Jardel Sebba

De acordo com a polícia, as investigação partem de fraudes praticadas entre os anos de 2013 e 2016 por um grupo de políticos, funcionários públicos e empresários da região, após o Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) ter verificado, em alguns contratos da Superintendência de Água e Esgoto de Catalão (SAE), desfalques ao patrimônio público de R$ 6.814.738,28 milhões. Os crimes ocorreram por meio do superdimensionamento e superfaturamento de contratos para admissão de pessoal terceirizado para a SAE.

Atualização ás 19:00

Ao longo da operação, foi lavrada uma prisão em flagrante delito pelo crime de posse de arma de fogo contra um dos alvos da operação, em Ipameri. 

Com informações da SSP-GO

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Trump solicita à Suprema Corte que suspenda lei que ameaça banir o TikTok

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, recorreu à Suprema Corte do país para tentar suspender a aplicação de uma lei federal que pode levar à proibição do TikTok no território americano ou forçar a venda do aplicativo. Trump argumenta que, ao assumir o cargo, deve ter tempo para buscar uma solução política para a questão.

A ByteDance, controladora do TikTok, enfrenta dificuldades para manter o aplicativo em funcionamento nos Estados Unidos desde que o Congresso aprovou, em abril, uma lei que exige a venda do app por sua empresa chinesa até 19 de janeiro. Caso contrário, o TikTok poderá ser banido um dia antes da posse de Trump.

Em um documento enviado nesta sexta-feira, Trump afirmou que o caso envolve uma tensão inédita entre liberdade de expressão, política externa e segurança nacional. Ele defendeu que a suspensão temporária da lei permitiria uma resolução política sem que a Suprema Corte precise decidir questões constitucionais sensíveis.

Grupos de defesa da liberdade de expressão também se manifestaram contra a lei, argumentando que ela se assemelha a práticas autoritárias de censura de regimes estrangeiros.

O TikTok alega que as preocupações de segurança nacional são infundadas e afirma que os dados dos usuários americanos são armazenados em servidores nos Estados Unidos operados pela Oracle Corp. Além disso, as decisões de moderação de conteúdo relacionadas a usuários no país também seriam tomadas localmente.

Por outro lado, o Departamento de Justiça mantém a posição de que o controle chinês do TikTok representa uma ameaça contínua à segurança nacional, um argumento amplamente apoiado por parlamentares norte-americanos.

Nos últimos dias, Trump demonstrou uma postura mais favorável à permanência do TikTok nos Estados Unidos, destacando a popularidade do aplicativo, que gerou bilhões de visualizações durante sua campanha presidencial.

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