A oposição no Senado Federal admite não ter força suficiente para vetar a possível indicação de Jorge Messias para o Supremo Tribunal Federal pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Os senadores calculam em cerca de 30 votos o número insuficiente para barrar a possível nomeação. A direita avalia que, mesmo havendo discordâncias com a escolha de Messias, não conseguirá reunir as forças necessárias para impedi-la.
As críticas à possível indicação de Messias têm sido uma constante entre membros da oposição, mas a contagem de votos revela que a situação não é favorável para barrar o processo no Senado. A estratégia passa a ser a de focar em questionamentos e debates sobre a trajetória do indicado, buscando enfraquecer sua candidatura por meio de argumentações técnicas e políticas. Ainda assim, a perspectiva de uma recusa se mostra bastante distante.
No cenário político atual, a oposição reconhece a dificuldade de impedir a nomeação de Messias para o STF, dada a realidade da composição do Senado. Mesmo com críticas contundentes à indicação, as chances de obstrução do processo são consideradas mínimas. Diante disso, os senadores contrários à escolha manifestam preocupação com as possíveis consequências de uma aprovação de Messias, enfatizando a importância de aprofundar a análise sobre o perfil e as posições do advogado-geral da União.
Apesar das divergências e resistências, a oposição demonstra ceticismo em relação a sua capacidade de barrar a nomeação de Messias, reconhecendo a limitação de votos contrários. Essa percepção leva os senadores a repensarem suas estratégias e a adotarem um posicionamento mais cauteloso em relação ao processo de eventual confirmação de Messias no STF. A discussão sobre a indicação se mantém acalorada, mas a perspectiva de rejeição perde força no contexto político atual.