Oposição no Senado elabora “contra-relatório” para rebater PF sobre Bolsonaro e Valdemar: entenda.

A oposição no Senado elaborou um “contra-relatório” para rebater as conclusões da Polícia Federal sobre Jair Bolsonaro e Valdemar Costa Neto no inquérito do golpe. Com 33 páginas, o documento foi preparado pelo gabinete do senador Rogério Marinho, atual líder da oposição no Senado, e questiona o relatório final da PF de 884 páginas, alegando que teria sido “encomendado”.

Segundo o inquérito da PF, Bolsonaro é acusado de saber sobre um plano para matar Lula. O documento da oposição aponta contradições no relatório da Polícia Federal, questionando sua fundamentação e interpretando diálogos e manifestações do pensamento como crimes. O texto intitulado “Golpe de estado ou enredo dos Trapalhões? Um indiciamento que parece encomendado” destaca categorias de discrepâncias, como contradições narrativas, falta de evidências e fragilidades jurídicas.

No documento, a oposição argumenta que a PF não conseguiu provar a conexão direta entre Bolsonaro e o planejamento do golpe, afirmando que o ex-presidente apenas expressou opiniões sobre as urnas eletrônicas. Sobre Valdemar, a oposição questiona a falta de provas concretas de que o presidente do PL sabia das falhas no relatório sobre as urnas eletrônicas e dos planos golpistas.

A oposição contesta as conclusões da Polícia Federal e busca descredibilizar o relatório que incrimina Bolsonaro e Valdemar. O texto elaborado pelo gabinete de Rogério Marinho destaca contradições e interpretacões distorcidas da realidade presentes no relatório da PF. Os senadores de oposição buscam desconstruir as acusações e apontar fragilidades jurídicas que impactam a validade dos indiciamentos.

Diante da divulgação do relatório da PF, que indiciou Bolsonaro e Valdemar no inquérito do golpe, a oposição no Senado reage com um “contra-relatório” para rebater as conclusões apresentadas. A disputa política ganha um novo capítulo com as alegações da oposição, que buscam contestar as acusações feitas pela PF e colocar em xeque a investigação conduzida no caso. Os desdobramentos desse embate prometem movimentar ainda mais o cenário político do país.

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Menino de 14 anos é encontrado degolado e sem mão em mata de Samambaia – PCDF investiga o crime

Testemunha-chave viu homens entrarem em mata onde menino foi degolado

Menino Samuel Soares Marques, de 14 anos, foi encontrado degolado e sem uma das mãos em Samambaia. PCDF investiga o caso

Pouco antes de o corpo de Samuel Soares Marques ser encontrado degolado e sem uma das mãos, uma testemunha que viu um carro chegar ao local com quatro homens dentro. A informação foi repassada à Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), que investiga o caso. O menino foi localizado em um matagal na Quadra 623 de DE, nessa terça-feira (7/1).

A testemunha teria encontrado o corpo do estudante e, então, acionado as autoridades. O cadáver não estaria em estado avançado de decomposição, sinalizando que o crime teria ocorrido havia pouco tempo.

Samuel era morador do Recanto das Emas. O DE apurou que a família do rapaz está desolada e não tem sequer suspeita de quem pode ter cometido a barbárie. A mãe teria descoberto detalhes do crime por meio de notícias veiculadas na mídia sobre o caso.

Menino de 14 anos é encontrado degolado e sem mão no DF

Reprodução/Redes Sociais

Nas redes sociais, amigos e compartilharam espanto pela morte do estudante e comentaram como o garoto era querido pelos seus conhecidos.

“Eu te amo tanto. Não estou acreditando nisso. Por que, meu Deus?”, escreveu uma amiga de Samuel nos stories do Instagram, com uma foto junto ao adolescente. Em outra postagem, o rapaz aparece dançando: “Você era meu dançarino”.

Outra amiga, na mesma rede social, postou uma imagem de luto com a foto do rapaz: Pow, maninho. Vai deixar saudades. Estou sem acreditar”. “Você foi um grande irmão que me deixou hoje aqui na terra, mas mora no meu coração. Te amo, Samuca”, escreveu um amigo, também nas redes.

O homicídio é investigado pela 26ª Delegacia de Polícia (Samambaia Norte). As circunstâncias da execução ainda são desconhecidas.

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