Orquestra Filarmônica é finalista do Prêmio Concerto de Música Clássica e Ópera

Aclamada pelo público, pela crítica e imprensa nacional e internacional, a Orquestra Filarmônica de Goiás (OFG) pode terminar 2022 com mais um título de peso. O CD Claudio Santoro Sinfonias nº 5 e nº 7, sob a regência de Neil Thomson, é finalista do Prêmio Concerto de Música Clássica e Ópera.
A obra, que conta com o selo Naxos, foi inserida no rol seleto durante votação de um júri especializado, realizada na última semana. Em sua 11a edição, o prêmio tem sete categorias e a OFG concorre na de CD/DVD/Livro.
Além da votação do público, aberta até a meia-noite de 18 de dezembro, haverá também o prêmio da crítica, que será revelado na edição de janeiro/fevereiro da Revista Concerto. Para participar da escolha popular, basta acessar o site concerto.com.br e clicar no link notícias. Cada pessoa pode votar apenas uma vez.
CD Claudio Santoro
Em 2019, o meio musical brasileiro celebrou o centenário do compositor Claudio Santoro (1919 – 1989). Não por acaso, naquele ano, o maestro britânico Neil Thomson e sua orquestra, a Filarmônica de Goiás, embarcaram em um projeto ambicioso: gravar a integral sinfônica do autor para o selo Música do Brasil, da gravadora Naxos. Começaram pelas sinfonias nº 5 e nº 7, que focam a década de 1950, período em que Santoro buscava uma linguagem mais direta e comunicativa com elementos brasileiros.
O álbum foi lançado em março deste ano e faz parte do projeto Brasil em Concerto, fruto de uma parceria entre o Ministério das Relações Exteriores e o Governo de Goiás, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento e Inovação (Sedi).
Mais recentemente, no último dia 18 de novembro, a OFG lançou o álbum Santoro: Symphonies N.º 11,12 & Other Orchestral Works, também pelo selo Naxos. O novo trabalho já está disponível na plataforma Spotify.

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Vila Cora Coralina abre mostra africana no Dia da Consciência Negra

A Vila Cultural Cora Coralina, unidade da Secretaria de Estado da Cultura (Secult), vai receber a exposição Arte Africana: Máscaras e Esculturas, uma das primeiras do gênero em Goiânia. A mostra será inaugurada no Dia Nacional da Consciência Negra, quarta-feira, 20, às 19 horas.

Evento é aberto ao público.

A exposição é composta de 416 peças da Coleção África, que reúne máscaras, estatuetas e outros objetos de uso cotidiano e ritualístico, com curadoria assinada por Marisa Moreira Salles, Tomas Alvim, Renato Araújo e Danilo Garcia. É uma exposição representativa da arte tradicional africana, incluindo esculturas e conjuntos especiais, como:

  • talheres,
  • pentes,
  • polias,
  • mama watas (figura lendária da mitologia africana ocidental),
  • bronzes,
  • adornos,
  • peças ritualísticas,
  • apoios de nuca
  • e tecidos.

As máscaras são portais de cultura ancestral, simbolizando segredos e espíritos do continente africano. As esculturas também são marcadas por significados de rituais. Além disso, utensílios domésticos, instrumentos musicais e bancos de sentar formam um grande mosaico da vida e crenças do continente africano.

Dia Nacional da Consciência Negra

Para a secretária de Estado da Cultura, Yara Nunes, a exposição “Arte Africana: Máscaras e Esculturas” não poderia acontecer em um momento mais simbólico e significativo como a abertura no Dia da Consciência Negra.

“Este é um dia de reflexão, celebração e reconhecimento das contribuições inestimáveis dos povos africanos à nossa cultura e identidade. Abrir essa exposição neste dia nos conecta profundamente às nossas raízes e nos lembra da beleza, diversidade e riqueza da arte africana”, destaca.

Coordenador da Vila Cultural, o curador Gilmar Camilo explica que a montagem da mostra foi “desafiadora”, pela quantidade de peças, detalhes e cuidados envolvidos.

“E também profundamente instigante, pelo volume de obras e significativa contribuição cultural que essa exposição representa para o Estado de Goiás e o público visitante”, completa Gilmar.

Vila Cora Coralina abre mostra africana no Dia da Consciência Negra
Mostra seguirá aberta à visitação até 6 de abril de 2025 (Fotos: Secult-GO)

Arte Africana: Máscaras e Esculturas

Arte Africana: Máscaras e Esculturas começou a ser montada no dia 1º de novembro e envolve o trabalho de 10 pessoas entre servidores da Vila Cultural Cora Coralina e equipe do coletivo cultural Bëi, sob coordenação do curador Danilo Garcia e supervisão de Gilmar Camilo.

A visitação Arte Africana: Máscaras e Esculturas estará disponível até 6 de abril de 2025. A Vila Cultural Cora Coralina funciona de segunda-feira a domingo, das 9h às 17h, com entrada gratuita. O espaço permite a entrada de animais de estimação, desde que com coleira.

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