Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás sobe ao palco do Basileu França

A Orquestra Sinfônica Jovem de Goiás (OSJG) realiza nesta quarta-feira, 12, às 20h, no Teatro Escola Basileu França, concerto com a participação da pianista Ana Flávia Frazão. Com entrada gratuita, o espetáculo vai apresentar as seguintes obras: “Concerto em Ré Menor”, de Johann Sebastian Bach; “Serenata para Sopros”, de Richard Strauss; e “Serenata para Cordas”, de Antonín Dvorák.

Sob regência do maestro Eliel Ferreira, a OSJG promete fazer uma apresentação para emocionar o público. “Teremos duas serenatas para famílias distintas da orquestra (sopros e cordas). A primeira, de Richard Strauss, foi composta quando ele tinha somente 17 anos. Para fechar o concerto, a Serenata para Cordas, de Antonín Dvorák, eternizada em filmes conhecidíssimos como ‘A Chegada’ e ‘A Jovem Rainha Vitória’”, explica Eliel.

A pianista Ana Flávia Frazão conta que está feliz com a oportunidade de tocar junto com os jovens da OSJG, pela primeira vez. “Escolhemos o concerto de Bach N.1 em ré menor, obra bem camerística, envolvente e muito bonita, um de seus concertos mais conhecidos. Tenho certeza de que vai agradar bastante o público que comparecer ao Teatro Basileu França”, destaca.

Professora da Universidade Federal de Goiás (UFG) e coordenadora de projetos consolidados nacionalmente, a pianista vem se destacando no cenário nacional e internacional, sendo sucesso de crítica e público em diversos países por onde se apresenta, pelo toque refinado e bastante expressivo.

A OSJG é um projeto da Escola do Futuro do Estado de Goiás em Artes Basileu França, ligada à Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti) e gerida pela UFG, por meio do Centro de Educação, Trabalho e Tecnologia (CETT). Fundada em 2001, a OSJG é um dos principais espaços de formação de jovens músicos do Centro-Oeste brasileiro e é considerada uma das melhores orquestras jovens do país.

 

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Senado aprova projeto para proibir uso de celular em escolas

O plenário do Senado Federal aprovou, em votação simbólica, na noite de quarta-feira, 18, o Projeto de Lei 104/2015, que restringe o uso de aparelhos eletrônicos portáteis, sobretudo de telefones celulares, nas salas de aula dos estabelecimentos públicos e privados de ensino infantil e médio de todo o país.

O texto já havia sido aprovado pela Câmara dos Deputados, na semana passada, em votação terminativa na Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ). Apoiado pelo governo federal e por especialistas, o texto também teve rápida tramitação no Senado, indo direto para votação em plenário. Com a aprovação no Congresso, o projeto segue para sanção presidencial e poderá valer já para o ano letivo de 2025.

Países como França, Espanha, Grécia, Dinamarca, Itália e Holanda já possuem legislações que restringem uso de celular em escolas.

De acordo com o relator do PL no Senado, Alessandro Vieira (MDB-SE), a medida não traz punições, mas “orienta uma política pública educacional”.

“Entre o início do período de aula até o final, o uso de celular está proibido, salvo questão de necessidade, como saúde. A regra é que o aluno deixe esse celular desligado, mutado, na sua mochila ou no estabelecimento que tiver espaço, e ele tenha concentração total na aula. É um projeto muito simples, ele quer resgatar a atenção do aluno, levar esse aluno a prestar atenção na aula”, argumentou o senador, durante a sessão de debates.

Apesar de ter obtido unanimidade entre os senadores, duas emendas chegaram a ser apresentadas. Uma delas, de autoria do senador Rogério Marinho (PL-RN), visava estabelecer a obrigatoriedade apenas no ensino infantil e fundamental, do 1º ao 9º ano, excluindo o ensino médio. O argumento do parlamentar era aplicar a política de forma gradual. A emenda acabou sendo rejeitada.

Uma outra emenda, de autoria do senador Eduardo Girão (Novo-CE), chegou a ser apresentada, para obrigar a instalação de câmeras em salas de aula, mas, após os debates, o parlamentar retirou a proposta, para reapresentá-la na forma de um projeto de lei em separado.

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