Os 10 casos reais de crianças selvagens

O ser Humano é um ser social, suas característica, identidade e noção de certo ou errado se constrói em relação ao meio em que vive. Por exemplo, quem nunca pegou a mania de um amigo, ou quem nunca começou a falar uma gíria sem perceber depois de tê-la ouvido várias vezes? Entretanto, muitas pessoas tem uma visão distorcida sobre a noção do comportamento social, muito disso se deve a industria cinematográfica. Um exemplo disso está no filme Mogli, o menino lobo. Portanto, fica a seguinte questão: o que aconteceria se uma pessoa vivesse isolado da humanidade e em contato apenas com os animais? Nesta seção, separamos 10 casos reais de crianças que viveram situação semelhante. Confira:

10° Ivan Mishukov

Por não aguentar a família desequilibrada, por causa da mãe agressiva e de seu padastro alcoólatra, Ivan fugiu de casa em busca de tranquilidade aos quatro anos de idade. Entretanto, diferente dos demais casos dessa lista, a criança continuou no meio urbano. Ele viveu com uma matilha de cães selvagens por dois anos, sendo resgatado em 1998. Entretanto, quando foi encontrado, a criança estava agindo como um animal selvagem, achando que era um cachorro de rua.

9° Kamala e Amala

As duas crianças viveram em uma alcateia de lobos, na Índia, até que foram encontradas no ano de 1920. Ambas ficaram conhecidas como meninas lobos devido ao seu comportamento animalesco. Estudos revelaram que as duas jovens não apresentavam nenhuma deficiência mental, entretanto, devido a convivência com os animais selvagens, apresentavam atitude estranhas, como andar de quatro e uivar para a lua.

8° Oxana Malaya

Em 1991, uma criança com oito anos de idade foi encontrada na Ucrânia vivendo junto com os cães. Por cinco anos, a garota sobreviveu ao lado desses animais como se fosse um cão, como por exemplo andar de quatro, latir e ficar com a língua para fora a cada momento. Além disso, a menina foi encontrada em condições insalubre, com dermatite seborreica e coceira nas orelhas.

7° John Ssebunya ou garoto macaco

Encontrado na década de 1990, o jovem ficou conhecido como garoto macaco da Uganda. Isso porque com apenas dois anos de idade, John fugiu para salvar sua vida após sua mãe ter sido assassinada pelo seu próprio pai. Vivendo com os macacos da região, o rapaz adquiriu comportamento selvagem: não falava, andava estranho e, mesmo depois de resgatado, evitava ficar perto de outros humanos.

6° Genie

A criança foi privada pelos pais por cerca de 10 anos, o que afetou o seu desenvolvimento. Isso causou grandes impactos na menina, ela comia mal, não se comunicava direito, babava e era extremamente lenta.

5° Sujit Kumar ou garoto-frango

Toda criança gosta de se divertir. Entretanto, essa não foi a realidade do indiano Sujit Kumar. Após a morte de seus pais, o seu avô ficou responsável por cuidar dele. Entretanto, como justificativa de mal comportamento, o jovem passou a infância toda trancada no galinheiro. Isso refletiu em seu comportamento, pois Sujit passou durante muito tempo achando que era uma galinha.

4° Prava, o garoto-pássaro

Encontrada aos 7 anos de idade, a criança tinha passado boa parte da sua infância em um pequeno apartamento cheio de aves. Neste mundo solitário, o jovem imitava os pássaros que tinha contato, pois os considerava seus únicos amigos. Isso trouxe grandes consequência no psicológico do jovem, pois quando foi encontrado ele não falava apenas repetia sons das aves.

3° Shamdeo

Descoberto em 1972 na floresta indiana, a criança de apenas quatro anos de idade foi encontrada em uma situação comovente. Totalmente Magro, com os dentes podres e a  pele cheio de feridas, Shamdeo convivia e sobrevivia junto com os lobos, imitando-os.

2° Marina Chapman

A criança passou grande parte da sua infância na selva sem companhia humana, isso aconteceu porque a garota tinha sido sequestrada e deixada no ambiente hostil quando tinha apenas 5 anos de idade. Para sobreviver, ela imitava e convivia com os macacos. Isso gerou grandes consequências no seu desenvolvimento, por exemplo, ela não falava, apenas imitava alguns sons dos macacos.

1° O garoto selvagem da Aveyron

Victor de Aveyron ou garoto selvagem de Aveyron, foi uma criança encontrada abandonada na França em 1798. O jovem convivia apenas com os lobos, imitando-os. Esse caso foi um dos mais conhecido no mundo todo e impulsionou estudos do ramo da sociologia para descobrir mais sobre o comportamento humano.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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