Os carros de luxo Ferrari dominam lista de IPVA mais caros no Paraná

A marca italiana Ferrari é amplamente conhecida por seus carros luxuosos e potentes em todo o mundo. E no Paraná não é diferente, onde a presença dos supercarros da Ferrari é marcante. Recentemente, foi divulgada uma lista dos veículos com IPVA mais caros do estado, e a grande maioria pertence à emblemática fabricante de Maranello, com quatro Ferraris e uma McLaren ocupando o top 5.

O Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores (IPVA) é o tributo que incide sobre a propriedade de veículos do estado do Paraná, sendo uma das principais fontes de arrecadação para o governo local. Entre os carros mais caros em termos de IPVA, está a Ferrari SF90 Spider, cujo imposto a ser pago pelo proprietário é de incríveis R$ 267.005,48, segundo a Secretaria de Estado da Fazenda paranaense.

Além da Ferrari SF90 Spider, outros veículos de luxo também estão na lista dos moradores do Paraná com IPVA de alto valor. Dois deles possuem um imposto superior a R$ 200 mil, e outros dois ultrapassam a marca de R$ 150 mil. Esses carros estão registrados em cidades como Curitiba, Maringá e Porecatu, com valores que chegam a superar o prêmio da primeira Mega Sena de 2025, estimado em R$ 3,5 milhões.

Ao analisar a relação dos carros com IPVA mais caro do Paraná, é impressionante notar a presença marcante dos automóveis da Ferrari. A Ferrari 296 GTS 2023, por exemplo, ocupa a quinta posição na lista, com um valor de R$ 153.608,49 de IPVA. Já a Ferrari SF90 Stradale 2021 e a Ferrari 812 GTS 2022 ocupam, respectivamente, a quarta e a segunda colocação no ranking.

A McLaren 765LT 2020, com um IPVA de R$ 227.450,93, é o destaque entre as Ferraris no top 5 dos carros com impostos mais caros no Paraná. Em contrapartida, a Ferrari SF90 Spider 2023, com um IPVA de R$ 267.005,48, lidera a lista como o automóvel com o imposto mais caro do estado. Com um valor expressivo de R$ 7.628.728,00, esse supercarro circula pelas ruas da capital paranaense, destacando-se pela sua exclusividade e desempenho.

O calendário do IPVA 2025 no Paraná já está disponível para pagamento, com prazos determinados de acordo com o final da placa do veículo. É importante ressaltar que o parcelamento do imposto pode ser feito em até cinco vezes sem juros no boleto ou no Pix, e em até 12 vezes, com acréscimos, para pagamento no cartão de crédito. A consulta do licenciamento anual e de multas pode ser realizada facilmente no site do Detran Paraná.

Dessa forma, o estado do Paraná destaca-se não apenas pela beleza de suas paisagens, mas também pela presença de automóveis de alto padrão que chamam a atenção não só pelas suas características excepcionais, mas também pelos altos valores de impostos a serem pagos por seus proprietários. A paixão por carros de luxo e alta performance é evidente entre os paranaenses, contribuindo para a diversidade automobilística no estado.

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Suspeita de envenenamento: nota fiscal de arsênio encontrada em celular em caso de bolo no RS, diz polícia

Caso do bolo: nota fiscal de compra de arsênio em nome de suspeita de
envenenamento no RS foi encontrado em celular, diz polícia

Deise Moura dos Anjos está presa temporariamente após três pessoas consumirem
bolo envenenado. Sogro da suspeita, que faleceu em setembro, também morreu por
ingerir substância, segundo a Polícia.

A suspeita de ter matado quatro pessoas da mesma família comprou arsênio pela
internet, de acordo com a Polícia Civil. A imagem de uma nota fiscal obtida com
exclusividade pela RBS TV, mostra o nome de Deise Moura dos Anjos como
destinatária, e a identificação do produto como arsênio.

O documento estava salvo no celular da suspeita, apreendido durante a investigação.

A polícia confirmou, durante uma coletiva de imprensa na sexta-feira (10), que
Deise comprou arsênio quatro vezes em um período de quatro meses. Uma das compras ocorreu antes da morte do sogro – que faleceu por envenenamento – e as outras três, antes da morte de três pessoas que consumiram o bolo envenenado, em dezembro. O veneno teria sido recebido pelos Correios.

A Polícia Civil afirma que há “fortes indícios” de que Deise tenha praticado outros envenenamentos e não descarta novas exumações. A RBS TV apurou que a suspeita envolve o pai de Deise. José Lori da Silveira Moura morreu aos 67 anos, em Canoas, em 2020, supostamente por cirrose. Devido ao comportamento ‘frio’, a polícia busca esclarecer outros casos de morte de pessoas próximas a ela.

“A gente não tem dúvida de que se trata de uma pessoa que praticava homicídios e tentativas de homicídios em série, e que durante muito tempo não foi descoberta, e durante muito tempo tentou apagar provas que pudessem levar à atribuição de culpa a ela”, afirmou a delegada regional do Litoral Norte do RS, Sabrina Deffente.

O arsênico, que é o composto trióxido de arsênio, tem a venda proibida no Brasil como raticida. O uso como agente quimioterápico é restrito.

Em nota, a defesa da suspeita Deise Moura dos Anjos, presa temporariamente, alega que “as declarações divulgadas ainda não foram judicializadas no procedimento sobre o caso” e que “aguarda a integralidade dos documentos e provas para análise e manifestação”.

A Polícia Civil afirma que há indícios de que Deise tenha praticado homicídios em série e não descarta mais exumações. Além disso, a suspeita envolve o pai dela em casos de morte. A polícia busca esclarecer outros eventos ocorridos perto dela.

O IGP detalhou o processo de análises que detectaram a presença de arsênio na farinha do bolo que causou as mortes das três mulheres. Ao longo de uma semana, foram analisadas 89 amostras, e o arsênio foi encontrado em uma concentração 2.700 vezes maior que a encontrada no bolo.

O Instituto Geral de Perícias analisou também o material coletado nas três pessoas que morreram. Os exames mostraram uma alta concentração de arsênio no estômago, no sangue e na urina das vítimas. As investigações continuam para esclarecer a origem da contaminação e os efeitos do arsênio nas vítimas.

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