Neste domingo, na Colômbia, Lula participa da cúpula da Comunidade de Estados Latino-Americanos e Caribenhos (Celac). O mar da região tem sido palco de bombardeios dos EUA a embarcações que, segundo o governo Donald Trump, carregam drogas. Ao mesmo tempo, o chefe da Casa Branca volta a ventilar a possibilidade de fazer ataques terrestres contra os cartéis do fronteiriço México. Segundo auxiliares de Lula, o encontro da Celac vai ter o combate ao crime organizado como eixo, levando em conta tanto os ataques americanos quanto a pressão para que o Brasil classifique facções como “terroristas” — algo refutado pelo governo e especialistas, por inibir investimentos e embutir riscos a vítimas. Vizinhos governados pela direita, a Argentina de Javier Milei e o Paraguai de Santiago Peña, encamparam a ideia e colocaram o Comando Vermelho (CV) e o Primeiro comando da Capital (PCC) sob guarda-chuva do terror.




