Otimismo em tempos de Pandemia

Devido ao cenário atual que vivemos, está cada dia mais notório o quanto os pequenos e médios empresários se uniram neste momento tão triste e, com certeza, marcante na história. Foram adotados métodos e atitudes de confraternização mútua, pois a economia do estado passa por um momento preocupante.

O que antes era individual, em que cada um foi acostumado a lutar pelo bem próprio de sua empresa ou negócio, hoje começa a se reinventar de maneira sensibilizada. A classe passou a dar as mãos, o que tem surtido efeito como se pode observar nas grandes indicações feitas em mídias sociais de profissionais liberais e empreendedores, auxiliando de forma recíproca, fazendo com que se entenda que juntos é possível ir mais longe.

Analisando pelo lado otimista da situação, é sabido que este momento foi uma oportunidade para mostrar o quanto o ser humano necessita também de uma purificação de valores e postura diante do próximo. Desde a semana passada, devido a várias indicações de outros profissionais, a minha empresa conseguiu não sentir tanto o impacto da paralisação do comércio, o que fez com que eu expandisse o meu prisma de visão perante a todos os colegas da classe e passando a fazer o mesmo.

Outro fator positivo é que Goiás se mostra como exemplo no que diz respeito à reclusão social, fazendo, assim, com que os números desta pandemia não sejam tão gritantes quanto em outros estados brasileiros. A nova etapa deste turbilhão pelo qual estamos passando será de grande valia para que possamos aproveitar, valorizar e transformar várias de nossas atitudes.

Independentemente de posição política, o momento nos traz exemplos bons e ruins para a evolução, que nos obrigada a engolir um pouco da vaidade, do egoísmo, da ganância, da ambição, entre outros sentimentos, pois a situação não é pessoal. Vivemos agora uma situação crítica mundial que será um marco para o futuro, em médio ou longo prazo, uma época histórica.

Em muitos pensamentos, ouvimos às vezes algo como “quem viver verá” e os números de vítimas, infelizmente, aumentando cada vez mais. Precisaremos deixar de constatar números de óbitos e passar a entender que somos parte desse universo que hoje depende única e exclusivamente de uma ação em conjuntos de todos.

Rodrigo Obeid – Empresário

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