Outono: estação promete intensificar o calor e as chuvas em Goiás

Quarta-feira de Cinzas será de chuva intensa em Goiás

As chuvas devem se intensificar no estado nesta segunda-feira, 20, mas especificamente, a partir das 18h25 (horário de Brasília), horário em que começa o outono. A estação, de transição entre o verão e o inverno, vai até o dia 21 de junho às 11h58.

Na primeira semana do outono, a previsão é de chuvas, ventos fortes e máximas maiores que 26°C em grande parte do país, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). O volume de água em Goiás, por exemplo, pode ultrapassar os 90 mm.

Na primeira semana da estação, Goiânia pode registrar entre 60 e 90 mm de chuva, com possibilidade de trovoadas. As temperaturas, por outro lado, devem continuar altas, podendo chegar a 30ºC, com mínima de 22ºC. 

Centro-Oeste

No geral, a previsão é de muita chuva em quase todas as regiões do país. No Centro-Oeste, as temperaturas mínimas devem variar entre 22ºC e 26ºC. Em relação às chuvas, o volume esperado é o mesmo de Goiânia, conforme o Inmet.

Norte

No começo da estação, são previstos volumes de chuvas maiores que 60 mm em praticamente toda a região, com exceção de áreas centrais do Pará e do Tocantins, onde os totais de chuva podem superar os 90 mm.

Para o Norte, a previsão do Inmet indica maior probabilidade que as temperaturas fiquem entre 22 e 26°C em grande parte da região, até pelo menos o dia 29 de março.

Nordeste

Até o final do mês de março, os maiores volumes de chuva se concentrarão em áreas do Maranhão, Piauí, Ceará, sertão pernambucano e noroeste da Bahia. Segundo o Inmet, os volumes podem ultrapassar os 90 mm.

No agreste paraíbano e pernambucano, os totais de chuva serão menores e não devem ultrapassar os 30 mm.

Nas áreas de divisa entre os estados de Pernambuco e Bahia, as temperaturas podem ser maiores que 36°C nos próximos dias.

Sudeste

Em São Paulo, a máxima fica em 30ºC nesta segunda, 20, com possibilidade de chuva. Em relação à temperatura mínima, a previsão indica temperaturas mais amenas principalmente no centro-sul de Minas Gerais, na Serra da Mantiqueira.

Para está segunda, as previsões também apontam muitas nuvens com possibilidade de chuva isolada no Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Vitória.

Na região, os maiores acumulados de chuva podem ocorrer a partir da terça, 21, principalmente em áreas do centro-sul de Minas Gerais, em São Paulo e no Rio de Janeiro, onde os volumes podem superar os 90 mm. Nas demais áreas, os volumes de chuva não devem ultrapassar 60 mm.

Para o outono, normalmente, existe uma redução das chuvas sobre o sudeste à medida que o outono se aproxima – dando início, assim como no Centro-Oeste, ao período seco.

Sul

Na Região Sul os maiores acumulados de chuva são previstos para o leste do Paraná e de Santa Catarina com volumes chegando a 70 mm. Nas demais áreas, os acumulados de chuva poderão variar entre 10 e 30 mm.

Nesta segunda, 20, as temperaturas máximas devem chegar a 28ºC em Curitiba, 33°C em Porto Alegre e 31°C em Florianópolis.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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