OVG abre inscrições para o processo seletivo do ProBem

OVG abre inscrições para o processo seletivo do ProBem

O Governo de Goiás, através da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), deu início nesta quarta-feira, 22, o período de inscrições para novos bolsistas do Programa Universitário do Bem (ProBem). São disponibilizadas quatro mil bolsas para estudantes em situações de vulnerabilidade social inscritos no Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal (CadÚnico). As inscrições podem ser feitas até o dia 3 de julho, através do site.

O benefício será ofertado nas modalidades integrais e parciais. As bolsas parciais correspondem a 50% do valor da mensalidade limitada até R$ 650,00. Já as integrais correspondem a 100% do valor da mensalidade limitados a R$ 1.500,00. O auxílio concedido aos estudantes de Medicina ou Odontologia têm limites maiores, sendo R$ 2.900,00 para parciais e R$ 5.800,00 para integrais.

Esse é o terceiro processo seletivo do ProBem, que atualmente conta com 12 mil bolsistas, nos 227 municípios goianos e distribuídos em 92 instituições de ensino superior sediadas em 34 municípios. Os estudantes contemplados nesta seleção receberão o benefício no segundo semestre deste ano (2022/2).

ProBem

O Programa Universitário do Bem, sancionado pelo Governo de Goiás em janeiro de 2021, tem como objetivo ampliar a capacidade de atendimento aos mais vulneráveis, trazendo maior segurança ao processo de seleção, elevando o potencial de redução das desigualdades sociais por meio do acesso ao ensino superior, e promovendo o alinhamento às demandas por mão de obra qualificada no Estado de Goiás.

Programa destinará parte das quatro mil novas vagas às chamadas profissões do futuros, áreas de formação que atendem às demandas por mão de obra em todas as regiões do Estado.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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