OVG doa mais de mil litros de leite arrecadados na 1ª Caminhada do Bem

Quatro entidades sociais cadastradas na Organização das Voluntárias de Goiás (OVG) receberam, na última sexta-feira, 1º, caixas de leite longa vida arrecadadas durante a 1ª Caminhada do Bem, realizada no último dia 26 de agosto. A ação do Goiás Social reuniu cerca de 500 pessoas ao celebrar o Dia Nacional do Voluntário, em Goiânia, e arrecadou 1.180 caixas de leite. O alimento foi entregue às Associações Semeando e Beneficente Metamorfose, Levanta-te e Anda e Movimento Terra Livre.

“O governador Ronaldo Caiado sempre diz que ninguém faz nada sozinho. Ajudar a fortalecer os laços de solidariedade é uma das preocupações do Governo de Goiás, por isso eu faço questão de agradecer a cada pessoa que esteve conosco na Caminhada do Bem, nos ajudando a arrecadar esses mais de mil litros de leite que estão chegando hoje a quem tanto precisa”, destacou a presidente de honra da OVG e coordenadora do Gabinete de Políticas Sociais (GPS), primeira-dama Gracinha Caiado.

Apoio

Para Tamara Vieira, representante do Movimento Terra Livre, que atende crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, receber essa doação representa dignidade para os menores. “Aqui nós oferecemos quatro refeições diárias. E isso só é possível graças ao apoio do Governo de Goiás e da OVG, que também nos repassam frutas, legumes e verduras do Banco de Alimentos. Olhando de fora, isso tudo pode parecer apenas uma doação, mas para nós isso é dignidade”, afirmou.

Já para o Presidente da Levanta-te e Anda, Francisco de Jesus Souza, a entrega do leite demonstra o lado mais bonito do voluntariado promovido pela OVG. “Com a participação da OVG, além de contribuírem no dia a dia, os voluntários também podem doar o que precisamos, como é o caso do leite. Isso é muito importante. Cada item ganhado acalenta nosso coração”.

A arrecadação de leite da 1ª Caminhada do Bem também beneficiou a Associação Semeando, que fica no Parque Santa Rita, em Goiânia, e atende mensalmente cerca de 687 famílias com trabalho de alfabetização, reforço escolar e artes; e a Associação Beneficente Metamorfose, que tem como principal foco o atendimento de homens em tratamento contra a dependência química e em processo de reintegração com a sociedade.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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