OVG repassa R$ 80 mil para a Vila São Cottolengo

A presidente de honra da Organização das Voluntárias de Goiás (OVG), Valéria Perillo, realiza a entrega de R$ 80 mil para a Vila São José Bento Cottolengo, de um convênio total de R$ 440.000,00. O repasse vai ser realizado nesta quinta-feira, dia 20, às 10 horas.

Os benefícios são a segunda parcela do Cheque Mais Moradia, modalidade Comunitário, programa do Governo de Goiás, coordenado pela Agência Goiana de Habitação (Agehab). Os recursos serão destinados a construção de uma unidade de internação de longa permanência, reforma da central de material esterilizado e da piscina de fisioterapia. O presidente da Agehab, Luiz Stival, acompanha a visita.

Do total de R$ 80 mil, R$ 60 mil serão para o centro de internação, R$ 10 mil para a esterilização e R$ 10 mil para a fisioterapia. Em abril, a Agehab realizou a entrega da primeira parcela do convênio. A liberação dos recursos é feita de acordo com o cronograma de execução da obra. O diretor administrativo da Vila São Cottolengo, Padre Everson de Faria Melo, salienta que os investimentos do Estado vão melhorar as condições de atendimento aos pacientes e ajudar no cumprimento da missão da instituição.

A entidade é cadastrada na OVG e recebe doações regularmente, principalmente de gêneros alimentícios. Nos últimos dois anos, a Organização repassou mais de 1,5 tonelada de alimentos para a entidade, além de cobertores e itens de higiene pessoal. Em junho, a OVG recebeu da Vila São Cottolengo, pela terceira vez, o prêmio “Parceiro do Bem”. A iniciativa homenageia as empresas, comunicadores e parceiros que fazem parte do projeto Empresas do Bem, cuja proposta é mobilizar recursos para custear atividades de saúde, educação e assistência social, voltadas aos pacientes da instituição.

Filantropia

A Vila São José Bento Cottolengo é um hospital filantrópico, fundado em 11 de fevereiro de 1951. Administrada pelos Padres Redentoristas e pelas Irmãs Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo, a instituição tem a missão de promover vida com qualidade para a pessoa com deficiência e em situação de vulnerabilidade social.

Em período integral, a Vila presta assistência a 365 pacientes com deficiências múltiplas e realiza cerca de 2.400 atendimentos ambulatoriais e educacionais diariamente. O trabalho é fruto de convênio com o SUS e de doações.

Fonte: Goiás Agora

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp