Ozonioterapia: tratamento vem crescendo por ser eficaz contra doenças

De acordo com especialista, a ozonioterapia é eficaz contra problemas respiratórios, doenças autoimunes, infecção pelo HIV, câncer, dentre outras.

Ozonioterapia: tratamento vem crescendo por ser eficaz contra doenças

A ozonioterapia é uma nova técnica utilizada por médicos para agregar mais segurança, rapidez e eficiência em procedimentos tradicionais. O tratamento consiste em administrar o ozônio no corpo, que é um gás composto por 3 átomos de oxigênio (O3), que ajuda a melhorar a oxigenação dos tecidos e aumentar a resposta do sistema imunológico.

De acordo com o Dr. Elias Tamer Merhi, biólogo, professor, médico, angiologista, ortomolecular e atuante 15 na ozonioterapia, o tratamento também é eficaz contra problemas respiratórios, doenças autoimunes, infecção pelo HIV, câncer, infecções causadas por bactérias, vírus, fungos ou parasitas, complicações da diabetes e doenças osteomusculares.

“O ozônio combate todo tipo de doença, sem exceção, inclusive câncer que se desenvolve em campo anaeróbico. Com o fornecimento de oxigênio através do ozônio, o câncer não se desenvolve”, completa o doutor.

Elias ainda reforça que “o ozônio é um gás que pode ser associado à água, óleo, soro, gel e creme.  Ele é bactericida, fungicida, viricida e dependendo da concentração até aumenta a imunidade do corpo.”

A administração do ozônio deve ser realizada por um profissional de saúde, como médicos, fisioterapeutas, enfermeiros, dentistas, entre outros que estão na linha de atuação. Embora seja uma terapia segura e com poucos efeitos colaterais, é indicada somente como um tratamento alternativo para auxiliar no combate a doenças crônicas. Ou seja, não substitui o tratamento médico convencional.

Tratamento com ozonioterapia

O tratamento pode ser feito utilizando várias técnicas diferentes. O tipo varia de acordo com a indicação médica e deve ser realizada de forma individualizada, dependendo da condição a ser tratada.

  • Auto-hemotransfusão, em que é retirada uma quantidade de sangue da pessoa, que é misturada com o ozônio e depois é administrado novamente na pessoa via intravenosa;
  • Injeção de ozônio, que pode ser feita por via intravenosa, diretamente na veia, por via intramuscular ou entre os discos vertebrais, por exemplo;
  • Aplicação cutânea, que é realizada aplicando o gás diretamente na pele, caso se pretenda tratar uma ferida, como no caso úlcera do pé diabético;
  • Insuflação retal, que é feita com o uso de um dispositivo para soprar ozônio e oxigênio através de um catéter no intestino. Além disso, a insuflação de ozônio também pode ser realizada em outras cavidades do corpo como nariz, boca ou vagina.
  • Banho de gás, que é feito colocando a pessoa em uma câmara cheia de gás ozônio para inalação em pequenas quantidades e por curto período de tempo.

Atualmente no Brasil, os procedimentos com ozonioterapia ainda passam por fases de regulamentação. Seu uso é previsto na Política Nacional de Práticas Integrativas e Complementares do SUS, pela Portaria n° 702/2018 do Ministério da Saúde, com isso, todos profissionais inseridos nessas práticas podem usar a técnica.

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Hetrin alerta sobre riscos do uso de suplementos vitamínicos sem orientação

A rotina agitada muitas vezes impede refeições equilibradas e hábitos saudáveis, resultando em fraqueza e cansaço. Com a ingestão reduzida de legumes, frutas e verduras, muitos recorrem a suplementos vitamínicos, sem orientação, o que pode trazer riscos à saúde.

Médica do pronto-socorro do Hetrin (Hospital Estadual de Trindade Walda Ferreira dos Santos), Natália Sardinha alerta sobre os riscos de usar suplementos vitamínicos sem orientação médica, o que pode trazer sérios riscos à saúde.

“A suplementação deve ser considerada apenas quando há uma deficiência diagnosticada, sendo essencial que o médico avalie os sintomas do paciente e, se necessário, solicite exames para confirmar a necessidade de reposição”, orienta a médica da unidade de saúde do Governo de Goiás.

Ela ressalta que, em muitos casos, uma dieta balanceada é suficiente para fornecer os nutrientes essenciais sem a necessidade de suplementação adicional.

Para os idosos, porém, a médica observa que as mudanças fisiológicas, associadas ao envelhecimento, como a alteração do olfato e paladar, podem afetar a alimentação.

“A idade avançada pode aumentar a necessidade de proteínas, reduzir a biodisponibilidade da vitamina D e diminuir a absorção de nutrientes como a vitamina B6, fatores que tornam a avaliação nutricional ainda mais importante”, explica a médica.

Suplementos vitamínicos

O alerta aponta que o uso de vitaminas, sem acompanhamento profissional, pode ser prejudicial.

“O uso excessivo de vitaminas pode, por exemplo, levar à intoxicação, além de afetar órgãos como os rins e o fígado”, pontua Dra. Natália.

Outro ponto preocupante são as recomendações não verificadas nas redes sociais com promessas de benefícios como rejuvenescimento, fortalecimento de cabelo, imunidade e disposição.

“Seguir essas indicações pode levar ao consumo desnecessário de vitaminas, sobrecarregando o organismo”, adverte a médica, reforçando a importância de consultar sempre um profissional de saúde antes de iniciar qualquer tipo de suplementação, garantindo segurança e eficácia no tratamento.

 

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