Pablo Marçal divulga laudo médico falso de Boulos; candidato pede prisão

Descartando padre Kelmon, PRTB deve lançar coach goiano Pablo Marçal como pré-candidato 

A campanha eleitoral para a Prefeitura de São Paulo tem sido marcada por vários escândalos e acusações, mas um dos casos mais recentes e impactantes envolve o candidato Pablo Marçal (PRTB) e sua divulgação de um suposto laudo médico falso contra o adversário Guilherme Boulos (PSol).

Na última semana, Pablo Marçal divulgou nas redes sociais um suposto laudo médico que alegava que Guilherme Boulos havia sido internado em 2021 por uso de cocaína, causando um surto psicótico. No entanto, este documento foi rapidamente descartado como falso pela Justiça. O laudo apresentava a assinatura de um médico já falecido e o CRM do profissional estava inativo desde abril de 2022.

Guilherme Boulos reagiu vigorosamente à acusação, afirmando que o documento era falso e prometendo pedir a prisão de Pablo Marçal e do proprietário da clínica onde o suposto atendimento teria ocorrido. Boulos também anunciou que tomaria todas as medidas cabíveis junto à Justiça Eleitoral.

O juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, concedeu uma liminar determinando a exclusão dos posts que divulgavam o laudo falso nas redes sociais de Pablo Marçal. A decisão destacou a plausibilidade das alegações de falsidade do documento e a proximidade da data de divulgação com as eleições, indicando uma tentativa de manipulação eleitoral.

Outros candidatos também se manifestaram sobre o incidente. Ricardo Nunes (MDB) repudiou veementemente a acusação feita por Marçal e cobrou rapidez da Justiça para analisar as provas e pôr um fim a essas táticas consideradas rasteiras. Tabata Amaral (PSB) afirmou que Marçal é um perigo e que, se confirmado que o documento é falso, isso seria motivo de prisão.

Este incidente reflete a intensidade e a polarização da campanha eleitoral para a Prefeitura de São Paulo. A divulgação de documentos falsos e as acusações infundadas têm sido uma estratégia utilizada por alguns candidatos para descredibilizar os adversários. No entanto, a Justiça tem atuado rapidamente para coibir essas práticas, garantindo a integridade do processo eleitoral.

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STF rejeita queixa de Michelle Bolsonaro contra Erika Hilton

Nesta quinta-feira, 26, o Supremo Tribunal Federal (STF) tomou uma decisão significativa, rejeitando a queixa apresentada por Michelle Bolsonaro contra a deputada federal Erika Hilton. A queixa foi motivada por um comentário feito por Erika Hilton em março, que criticava a entrega do título de cidadã paulistana à ex-primeira-dama.

A decisão do STF mantém a imunidade parlamentar de Erika Hilton, protegendo-a de processos judiciais por declarações feitas no exercício de seu mandato. Essa imunidade é uma garantia constitucional para os parlamentares, permitindo-lhes expressar suas opiniões sem medo de represálias legais.

Acusações

Michelle Bolsonaro havia acusado Erika Hilton de injúria e difamação, alegando que as declarações da deputada a ofenderam. A ex-primeira dama pedia uma indenização de R$ 15 mil pelos comentários feitos pela parlamentar em março deste ano.

Na época, a psolista escreveu: “Não dá nem para homenagear Michelle Bolsonaro por nunca ter sumido com o cachorro de outra família porque literalmente até isso ela fez”. O comentário se refere ao caso do animal adotado pela ex-primeira-dama em 2020 que já tinha dono.

No entanto, o STF considerou que as afirmações de Erika Hilton estavam cobertas pela imunidade parlamentar, o que a isenta de responsabilidade legal por essas declarações.

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