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Pablo Marçal divulga laudo médico falso de Boulos; candidato pede prisão

Última atualização 05/10/2024 | 10:42

A campanha eleitoral para a Prefeitura de São Paulo tem sido marcada por vários escândalos e acusações, mas um dos casos mais recentes e impactantes envolve o candidato Pablo Marçal (PRTB) e sua divulgação de um suposto laudo médico falso contra o adversário Guilherme Boulos (PSol).

Na última semana, Pablo Marçal divulgou nas redes sociais um suposto laudo médico que alegava que Guilherme Boulos havia sido internado em 2021 por uso de cocaína, causando um surto psicótico. No entanto, este documento foi rapidamente descartado como falso pela Justiça. O laudo apresentava a assinatura de um médico já falecido e o CRM do profissional estava inativo desde abril de 2022.

Guilherme Boulos reagiu vigorosamente à acusação, afirmando que o documento era falso e prometendo pedir a prisão de Pablo Marçal e do proprietário da clínica onde o suposto atendimento teria ocorrido. Boulos também anunciou que tomaria todas as medidas cabíveis junto à Justiça Eleitoral.

O juiz Rodrigo Marzola Colombini, da 2ª Zona Eleitoral de São Paulo, concedeu uma liminar determinando a exclusão dos posts que divulgavam o laudo falso nas redes sociais de Pablo Marçal. A decisão destacou a plausibilidade das alegações de falsidade do documento e a proximidade da data de divulgação com as eleições, indicando uma tentativa de manipulação eleitoral.

Outros candidatos também se manifestaram sobre o incidente. Ricardo Nunes (MDB) repudiou veementemente a acusação feita por Marçal e cobrou rapidez da Justiça para analisar as provas e pôr um fim a essas táticas consideradas rasteiras. Tabata Amaral (PSB) afirmou que Marçal é um perigo e que, se confirmado que o documento é falso, isso seria motivo de prisão.

Este incidente reflete a intensidade e a polarização da campanha eleitoral para a Prefeitura de São Paulo. A divulgação de documentos falsos e as acusações infundadas têm sido uma estratégia utilizada por alguns candidatos para descredibilizar os adversários. No entanto, a Justiça tem atuado rapidamente para coibir essas práticas, garantindo a integridade do processo eleitoral.